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03/09/2011 - 10:42

Termina a dragagem no Porto do Rio de Janeiro


E o governo federal libera mais R$125 milhões para Programa de Resíduos Sólidos nos Portos.

O ministro dos Portos, Leônidas Cristino, anunciou, no dia 02 de setembro(sexta-feira), a conclusão das obras de dragagem no Porto do Rio de Janeiro. O Governo Federal investiu, nessa primeira fase, executadas desde 2010, o valor de R$138,8 milhões, através do Programa Nacional de Dragagem (PND), com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Foram retirados 3,9 milhões de metros cúbicos de sedimentos, o que aumentou a profundidade, em alguns trechos, de 13 para 15 metros. No canal de acesso aos terminais de contêineres, será permitido, a partir de agora, o tráfego de navios de até oito mil TEUs - antes só era possível receber navios de até cinco mil contêineres.

Leônidas Cristino afirmou que os portos não podem ser o "gargalo" do crescimento econômico brasileiro, e por isso, os investimentos não podem parar. Diante disso, o Porto do Rio será beneficiado com uma segunda etapa, no valor de R$95 milhões, que deverá ser licitada em 2012 e aumentará a profundidade para até 17 metros.

Isso mudará a dinâmica da movimentação do Porto do Rio, que poderá aumentar em até cinco vezes. O diretor-presidente da CDRJ, Jorge Mello, destaca que "os projetos de expansão dos terminais de contêineres, arrendados pelas empresas Libra Terminais e MultiRio, só foram possíveis por causa da dragagem." Em 2010, os terminais cariocas movimentaram 400 mil contêineres e, com a ampliação, a capacidade de operação subirá para dois milhões de TEUs anuais até 2020.

Governo libera R$125 milhões para Programa de Resíduos Sólidos nos Portos- Preocupada com a necessidade de compatibilizar atividades econômicas e garantir a melhoria da qualidade de vida da população e a preservação dos recursos naturais, a Secretaria de Portos (SEP) elaborou o projeto de implantação do Programa de Conformidade do Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Líquidos nos Portos Marítimos. O investimento será de R$125 milhões, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O Programa será dividido em três etapas e coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que será responsável pela avaliação da situação atual dos portos brasileiros. A questão dos resíduos sólidos será avaliada por outras 11 universidades, que serão escolhidas pela UFRJ. Esta rede, "Rede de Saberes", vai monitorar os 22 portos estratégicos, selecionados para esta primeira fase, entre eles o do Rio de Janeiro e o de Itaguaí.

Tão logo sejam levantados dados com relação à geração de resíduos sólidos e efluentes líquidos, bem como o levantamento de campo sobre a fauna sinantrópica nociva, o projeto passará à segunda fase: as ações, que visam promover a conformidade legal dos portos marítimos frente às exigências ambientais e da Vigilância Sanitária e Agropecuária. O levantamento de dados primários subsidiará várias tomadas de decisões de ordem econômica como aproveitamento dos resíduos, transformação em energia e construção de modelagem econômica embasada em tarifas próprias para coleta e destino adequado dos resíduos.

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