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03/09/2011 - 12:10

Moura recebe certificação em inventário ambiental

A Baterias Moura dá mais um importante passo dentro do seu plano de gestão ambiental. O Grupo acaba de receber a certificação do seu inventário de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), tendo como ano base 2009. O documento segue a metodologia internacional GHG Protocol e faz parte do projeto Carbono Zero, que tem o objetivo de neutralizar em 30% a geração de carbono no Grupo Moura até 2015.

A auditoria foi realizada pela BSI Sistemas de Gestão Brasil, durante o mês de agosto. De acordo com o certificado, os testes concluíram que os dados apresentados pela Moura estão dentro da realidade de emissões da companhia. “O resultado mostra nosso comprometimento com o projeto, reforçando o compromisso socioambiental do Grupo Moura”, afirma o Diretor de Sustentabilidade, Arnolfo Menezes.

Com o certificado do inventário em mãos, a próxima etapa do Carbono Zero inclui criação de sistema de monitoramento à gestão de emissões, realização de estudos e trabalhos sobre projetos de neutralização, e o acompanhamento das ações para chegar à meta de 2015. “Vamos nos reunir mensalmente para verificar o andamento do projeto. Cada unidade terá sua taxa de redução”, enfatiza Menezes, lembrando que o plano envolve as quatro plantas industriais de Belo Jardim (PE) e a de Itapetininga (SP).

Para medir as emissões do GEE, a Moura utilizou o software Webcarbon, elaborado pela empresa de consultoria em sustentabilidade, Ernebio. O diretor da empresa gaúcha, Eduardo Baltar, diz que o programa funcionou em caráter de teste e teve 100% de aprovação. “A partir da parceria com a Moura, decidimos lançá-lo no mercado”, conta.

O Webcarbon automatiza o cálculo e permite gerenciar as informações de forma mais dinâmica e com maior mobilidade, já que oferece acesso via internet. Além disso, possibilita até mesmo a visualização diária das emissões de GEE. “Isso facilitará o controle dos projetos e, se necessário, mudar estratégias para que alcancemos a meta de neutralização”, comenta o analista ambiental, Jonerson Neri.

Reflorestamento – De acordo com o estudo realizado pela Moura, uma das formas de compensar a emissão dos gases de efeito estufa em 30% até 2015 é o reflorestamento de 364 hectares. “Já possuímos uma área de preservação de cerca de 400 hectares pronta para receber o plantio de árvores. Isso já seria suficiente para nossa meta”, diz Menezes. “Contudo, vamos buscar outros tipos de ações que contribuam para reduzir ou neutralizar as emissões. Já temos algumas ideias”, completa.

Entre as ações já realizadas pela Moura está a utilização do Gás Natural no lugar do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e do óleo residual combustível (BPF), nas fábricas de Pernambuco. A troca iniciou em maio deste ano e já gerou uma redução de 90% na emissão de CO2 nas atividades dos fornos, refino e fundição da empresa. Outro exemplo é a logística reversa, que recicla 100% da produção da Moura. O processo de recolhimento de baterias, que virou lei em 2011, já faz parte da rotina da empresa há 20 anos.

Inventário - A metodologia do GHG Protocol é a ferramenta mais utilizada mundialmente pelas empresas para entender, quantificar e gerenciar suas emissões de GEE, explica Neri. “Além de orientar ações de redução de impactos ambientais, o inventário procura identificar oportunidades de novos projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, aumentar a transparência em sustentabilidade ambiental, auxiliar na identificação de riscos e facilitar o plano de gestão ambiental da empresa”, exemplifica.

A metodologia estabelece três escopos para realização do inventário. O primeiro refere-se às emissões diretas de GEE e o segundo às indiretas - da geração de eletricidade adquirida e consumida pela empresa. “O terceiro escopo é uma categoria opcional. Na Moura, optamos por mensurar emissões proporcionadas pelo consumo de combustível de veículos terceirizados utilizados para logística de produto, logística reversa e transporte de colaboradores e por viagens aéreas”, informa o analista ambiental.

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