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07/09/2011 - 09:29

Roupas vão ficar 9% mais caras neste segundo semestre

Aumento se deve ao preço do algodão, que atingiu o maior valor registrado em 140 anos, e à baixa do dólar, que prejudica a exportação.

Espírito Santo- Ficar na moda vai estar mais caro nesse semestre. Isso vai acontecer graças à facilidade do ingresso de confecções estrangeiras no país em decorrência da baixa do dólar e o reajuste de preço da matéria-prima devido à falta de algodão no mercado interno, o que deve provocar o aumento de até 20% no custo de produção do setor têxtil nacional no segundo semestre.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), os preços nas lojas devem subir até 30%. No Espírito Santo, o Sindicato da Indústria de Confecções de Roupas em Geral do Espírito Santo (Sinconfec) prevê um aumento que pode chegar a 9%.

A baixa do dólar está preocupando e prejudicando os confeccionistas de duas maneiras: primeiro, as indústrias perdem a força da exportação e, em segundo, expõem os produtos nacionais em concorrência desigual com os estrangeiros.

Apesar de estar entre os cinco maiores produtores mundiais de algodão, o Brasil sofre com uma seca que reduziu a safra. Por causa disso, o país teve que importar o produto e ficou vulnerável aos valores praticados no mercado internacional, o que acabou influenciando a produção.

Segundo o diretor do Sinconfec, José Carlos Bergamin, o algodão representa 15% a 20% do preço total das peças. “Existem outros valores agregados, como a modelagem e os acessórios. Por isso não é correto repassar todo o aumento do algodão para itens mais elaborados. O consumidor sentirá mais a alta em peças simples, como um lençol de algodão, constituído em 99% pela matéria prima”, explica.

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