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07/09/2011 - 10:09

Esalqueana na Rússia

De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em 2030, o mundo terá 8,3 bilhões de pessoas, 2,3 bilhões a mais do que a atual população, o que provocará aumento no consumo de alimentos, produtos agrícolas, madeira e combustíveis.

Analisando esse contexto, Erika Romero, 20 anos, graduanda do curso de Engenharia Floretal da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ) apresentará, em setembro, sua pesquisa “Demanda Mundial Crescente e o Futuro das Florestas Brasileiras” no 8th International Junior Forest Contest, em Moscou (RUS). Com orientação do professor Luis Carlos Estraviz Rodriguez e apoio da Agência Florestal Russa e do Serviço Florestal Brasileiro, órgão do Ministério do Meio Ambiente, a aluna participará do evento que promove, anualmente, a participação de jovens do mundo todo na discussão de temas florestais. Nessa edição, o Brasil será representado por Erika e por um aluno da Universidade Federal do Amazonas.

O estudo, escrito com a colaboração dos alunos Matheus Silva, Allan Machado e Marina Monteiro, também do curso de Engenharia Florestal, prevê que a maioria dos países desenvolvidos não conseguirá suprir a demanda doméstica de produtos como cereal, leite e carne e passará a depender de importações. Por outro lado, países produtores, com áreas cultiváveis e abundância de água, poderão atender seu mercado doméstico e exportar os excedentes, abastecendo as demais nações.

O Brasil é o país com grande potencial para suprir a necessidade de commodities. De acordo com o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 34% do território nacional é cultivada. A instituição afirma que esse número que pode chegar a 45% de maneira sustentável.

Segundo Érika, é preciso eliminar as barreiras mercadológicas, desenvolver a tecnologia e manter os padrões de investimento em infraestrutura. Ela também afirma ser vital proteger o valor ambiental, social e cultural dos seis biomas brasileiros. “Afinal, a expansão do agronegócio não pode se dar às custas da biodiversidade e das florestas tropicais brasileiras”, afirma. |Ana Carolina Miotto

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