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09/09/2011 - 08:05

Cresce número de mortes por enfisema pulmonar no mundo

O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A entidade estima que um terço da população mundial adulta, cerca de 1 bilhão e 200 milhões de pessoas, sejam fumantes. Pesquisas comprovam que aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da população feminina no mundo fumam.

Uma das doenças que está diretamente ligada ao tabagismo é o enfisema pulmonar. O médico Arthur Vianna, pneumologista do MD.X Barra Medical Center, explica que o enfisema é uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), assim como a bronquite cronica. Ela se caracteriza pela destruição das fibras elásticas da estrutura do pulmão. No Brasil, 95% dos casos manifestam-se em fumantes ou em pessoas que fumavam. Além disso, houve um aumento no número de mortes em todo mundo por DPOC. Apesar de ser o grande vilão, o tabagismo não é o único responsável pelo aparecimento da doença. A falta de uma enzima no organismo chamada de Alfa 1 Antitripsina também pode causar o problema.

- O enfisema não permite o esvaziamento de ar do pulmão, por isso um dos sintomas é a falta de ar – descreve o médico.

Muitos pacientes têm um diagnóstico tardio porque os sintomas podem ser confundidos com qualquer outro mal: tosse, cansaço ao subir e descer escadas, falta de ar, entre outros. Segundo o especialista, a melhor forma de diagnosticar a doença é por meio de uma tomografia computadorizada. Segundo ele, exames como raio X só conseguem detectá-lo em fase avançada. A medidas de volumes e fluxos aereos atraves da espirimetria é fundamental para diagnostico e estadiamento.

A doença está classificada em três estágios: leve, moderado e avançado. Em casos extremos, a cirurgia com transplante de pulmão está indicada. Não há cura mas, na fase inicial, ela pode ser tratada com remédios.

- Assim como a diabetes e a hipertensão, o enfisema pulmonar não tem cura, mas a pessoa que tem a doença pode levar uma vida normal, dentro de suas limitações. Por exemplo, exercícios físicos são indicados, desde que que sejam praticados com orientação médica - ensina Arthur Vianna.

Ele alerta ainda que os portadores de DPOC devem ter cuidados redobrados com doenças respiratórias: “Uma simples gripe pode se transformar em pneumonia grave, com necessidade de internação na UTI. E este é um grupo que tem alta mortalidade quando isto acontece”, afirma.

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