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09/09/2011 - 08:44

A criatividade no marketing de incentivo

Sob o ponto de vista da filosofia, a criatividade era vista na antiguidade como um dom divino que fazia parte da natureza humana, ou seja, um estado místico de receptividade a mensagens provenientes de entidades divinas. Havia ainda a concepção que associava a criatividade à loucura, considerando as manifestações criativas como um ato impensado, que serviria de compensação aos desajustes e conflitos inconscientes das pessoas.

Vigotskii já dizia que o cérebro era um órgão criador, capaz de reelaborar e criar com elementos de experiências passadas novas normas e posições. Para ele, a atividade do homem não se reduz a repetir o passado, pois se fosse assim o homem seria um ser voltado exclusivamente para o fazer e incapaz de se adaptar ao amanhã diferente. É precisamente a atividade criadora do homem que faz dele um ser projetado para o futuro, um ser que contribui para criar e que modifica seu presente.

Segundo Sternberg, a inteligência envolve três tipos de habilidades: habilidades criativas para conceber novas ideias, habilidades analíticas para saber se as ideias são boas e habilidades práticas (ou bom senso) para pôr as ideias em prática e persuadir os outros de seu valor.

Na arte, ao contrário do marketing e da comunicação, a criatividade não lida com limites claros. Por não ter um fim alheio de si mesmo, a obra de arte pode tudo. O limite passa a ser aquele definido pelo próprio autor. No entanto, a criatividade nas áreas de comunicação, que envolvem um cunho comercial, tem seus limites. A liberdade criativa que aspiramos esbarra no orçamento do cliente, no posicionamento e nas regras corporativas das empresas, na manutenção da identidade visual, e etc.

A capacidade de lidar com estes desafios de modo criativo é fundamental para os profissionais envolvidos. É necessário lembrar que criar é também correr riscos, ousar, fazer diferente, ver as coisas sob uma perspectiva e um ângulo original e que isso causa resistências. Aliás, é preciso não esquecer que a mente é como um paraquedas, só funciona mesmo quando se abre. E conservar a mente fechada ao novo, ao surpreendente, com preconceitos rígidos, impede o salto quântico criativo, o que impulsiona a evolução. Para abrir a consciência ao novo, é preciso esvaziar a mala velha, dar espaço para que venham novas ideias.

As campanhas de comunicação, seja qual for a ferramenta – publicidade, marketing de relacionamento, marketing direto, promoção, merchandising, eventos, BTL em geral – têm na criatividade seu ponto forte, pois somente com ela ganha-se poder para conquistar o público alvo. Ideias inteligentes causam surpresa e satisfação aos olhos e à mente, gerando a empatia necessária para a interação.

Já no marketing de incentivo, onde a motivação é o elemento chave para a participação nas campanhas, a criatividade torna-se ainda mais indispensável. E quando falamos em criatividade, não nos referimos apenas à área de criação. Ela começa no planejamento, na estratégia com táticas bem elaboradas, no relacionamento entre comercial/planejador/criativos/atendimento/ web/produção. Todas as áreas devem jogar juntas, envolverem-se no aprofundamento do negócio do cliente, interpretando briefings, sugerindo ideias, debatendo alternativas. É a partir daí que nascem as campanhas na SimGroup, agência especializada em motivação, reconhecimento e recompensa. É fundamental essa interrelação entre as áreas de planejamento, atendimento e criação, pois é com brainstorms produtivos e descontraídos, de imersões setorizadas de alinhamentos e realinhamentos posteriores, que a ideia vira uma grande campanha.

Campanhas criativas que promovem soluções motivadoras para as empresas clientes, de acordo com seus objetivos, sempre buscam melhores performances dos envolvidos, seja o público interno, parceiros, terceiros e até o público final. Para isso, as campanhas segmentadas ou que envolvam diversos setores de uma empresa, sempre buscam mecânicas inteligentes e aperfeiçoadas, com temas ricos e criativos, buscando o que é fundamental: estimular, incentivar, reconhecer e premiar. Afinal, cada vez mais o profissional quer ter seu talento reconhecido, quer ser respeitado pelos colegas e pelos gestores, se sentir valorizado pela corporação e vislumbrar crescimento dentro da empresa, com exposição, comunicação e oportunidades.

O marketing de incentivo é um mercado em ascendência constante, porque os resultados são palpáveis, o retorno sempre pode ser medido e com custos excelentes para os clientes, visto que as campanhas se pagam e geram uma ótima lucratividade para as empresas. Tudo isso faz com que cada vez mais profissionais de comunicação busquem o incentivo como uma carreira promissora. A SimGroup, há 11 anos neste mercado, cresce a cada ano, vem fazendo escola para as cabeças criativas de todas as áreas. Além disso, a agência é uma escola para todos os profissionais, pois há uma carência enorme de cursos neste segmento e a formação acaba se dando na prática.

.Por: Beto Castro, diretor de criação da agência SimGroup.

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