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10/09/2011 - 14:51

Philip Glass se apresenta em recital de piano solo no Rio

Mestre do minimalismo mostra Estudos e consagradas trilhas sonoras de filmes.

Uma oportunidade rara de conhecer o trabalho do mestre o minimalismo é o que a Sala Cecília Meireles vai oferecer ao público carioca na noite do dia 15 de setembro. No recital, que acontecerá no Theatro Municipal, Philip Glass apresentará seus mais recentes Estudos para Piano assim como os clássicos de seu repertório ao lado do violinista Tim Fain. A Temporada 2011 da Sala Cecília Meireles, que é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura, tem o patrocínio da Petrobras.

Este concerto vislumbra a complexidade do trabalho do compositor na sua forma mais elementar. Glass pessoalmente introduz o programa que promete agradar tanto aos já apreciadores de sua música quanto ao público que não conhece sua obra. "Como músico e como ouvinte, sempre achei instigante a proximidade com a obra e seu criador, prescindindo algumas vezes da intermediação do intérprete. É a ideia artística em estado puro!", acredita João Guilherme Ripper, diretor da Sala Cecília Meireles.

Philip Glass-Glass nasceu em 1937 e foi criado em Baltimore. Estudou na Universidade de Chicago, na Julliard School e em Aspen com Darius Milhaud. Começou a ficar insatisfeito com o que nessa época se chamava de música moderna. Mudou-se para a Europa, onde estudou com a lendária mestra Nadia Boulanger (que também lecionou para Aaron Copland, Virgil Thomson, Astor Piazzolla e Quincy Jones) e trabalhou em estreita colaboração com o compositor e virtuoso do sitar Ravi Shankar. Voltou a Nova Iorque em 1967 e formou o Philip Glass Ensemble - sete músicos tocando teclados e uma variedade de instrumentos de sopro, amplificados e mixados.

O novo estilo de música que Glass estava desenvolvendo fora eventualmente chamado “minimalismo.” Ele nunca gostou do termo e preferiu descrever a si mesmo como “um compositor de música com estruturas de repetição”. No início, suas obras eram baseadas na reiteração estendida de breves e elegantes fragmentos melódicos costurados dentro e fora de uma tapeçaria sonora, ou, em outras palavras, mergulhavam o ouvinte em uma tempestade que espiralava, girava, cercava e se desenvolvia.

Nos últimos 25 anos, Glass compôs mais de 20 óperas, grandes e pequenas; oito sinfonias (com outras já a caminho); dois concertos de piano e concertos para quarteto de violino, piano, tímpanos, saxofone e orquestra; quartetos de cordas; inúmeras peças para piano solo e para órgão, além de trilhas sonoras de filmes, variando das novas partituras para clássicos estilizados de Jean Cocteau até o documentário de Errol Morris sobre o ex-secretário de defesa Robert McNamara (sem falar dos vencedores do “Oscar”, como “The Hours” e “Kundun”, de Martin Scorsese), enquanto “Koyaanisqatsi,” sua primeira paisagem fílmica com Godfrey Reggio e o Philip Glass Ensemble, pode ser considerado o casamento de som e imagem mais radical e influente desde “Fantasia”. Colaborou com Paul Simon, Linda Ronstadt, Yo-Yo Ma, Doris Lessing, entre muitos outros. Costuma ministrar palestras, workshops e performances de teclado solo no mundo inteiro e continua a se apresentar regularmente com o Philip Glass Ensemble.

.[Philip Glass, piano/Tim Fain, violino - Série Sala Contemporânea - Sala Cecília Meireles, dia 15 de setembro de 2011 (quinta-feira), às 20h, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Praça Floriano s/n° – Centro (Cinelândia) – RJ. Ingressos: Plateia: R$ 70 | Balcão Nobre: R$ 70 | Balcão superior: R$ 50,00 | Galeria: R$ 20 | Frisa e Camarote: R$ 420 (6 lugares)|Capacidade: 2.244 lugares|Informações: www.salaceciliameireles.com.br].

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