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15/09/2011 - 10:47

Câncer de testículo atinge mais jovens

Atualmente, o câncer de testículo atinge de três a cinco homens brasileiros em cada grupo de 100 mil. A incidência é maior em brancos e jovens do que em negros. Não há uma causa específica para a doença, mas os médicos observam que a hereditariedade é fator determinante em muitos casos. Confira a entrevista com o médico oncologista Volney Lima, da Oncomed-BH, e saiba mais sobre a doença.

.Quais são os sintomas dessa doença? -O sinal mais comum é o aumento do volume de um dos testículos, normalmente indolor na fase inicial.

. É possível preveni-la? -Não existem estratégias claras para sua prevenção e o que se deve incentivar é o diagnóstico precoce.

.Que tipo de paciente tem mais chance de ter esse tipo de câncer? Jovens ou velhos? -O câncer de testículo ocorre com maior freqüência em pacientes jovens, sendo o tumor sólido mais comum entre homens de 15 e 35 anos idade. Há algumas condições que aumentam as chances de se ter o câncer: história de criptoquirdia (quando um ou dois testículos não descem para a bolsa escrotal) e diagnóstico de síndrome de klinefelter (quando o homem tem um cromossomo X adicional - XXY) . A incidência da doença é maior em brancos do que em negros.

.A vida sexual influencia no aparecimento ou não desse tipo de câncer? -Não.

.Há grande incidência dessa doença no Brasil? -E no mundo? -Ocorrem cerca de 10.000 casos por ano nos EUA. No Brasil, a incidência é de 3 a 5 casos para cada grupo de 100.000 indivíduos.

.Pode ser hereditário? -Associação familiar vem sendo reportada, principalmente entre irmãos.

. Cigarro e cerveja podem aumentar as chances de um homem ter esse tipo de câncer? -Não.

.Tem cura? Se sim, como é o tratamento? -O câncer de testículo é uma neoplasia curável na maioria dos casos. O tratamento consiste inicialmente na retirada do testículo, que deve ser feita por urologista utilizando a via inguinal (virilha). Os demais tipos de tratamento são empregados dependendo da fase em que a doença é diagnosticada e incluem quimioterapia, radioterapia e cirurgia com retirada de gânglios retroperitoneais (gânglios linfáticos na porção posterior do abdômen). Importante mencionar que esse tumor é curável mesmo em fases mais avançadas da doença, graças às altas taxas de respostas obtidas pelo tratamento de quimioterapia.

.[ Oncomed - Centro de Prevenção e Tratamento de Doenças Neoplásicas, de segunda à sexta-feira, de 8h às 20h, Rua Bernardo Guimarães, 3106 – Barro Preto, Belo Horizonte – MG | www.oncomedbh.com.br ] Por: Equipe Link Comunicação.

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