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15/09/2011 - 10:47

Mayo Clinic pesquisa por quê a osteoartrite em joelho afeta mulheres e homens com intensidades diferentes

JAcksonville, Florida—Cirurgiã ortopedista da Clínica Mayo, em Jacksonville, Flórida, coordenará novo estudo, que inclui pacientes dos Estados Unidos e Canadá, sobre a diferença de intensidade das dores e das inflamações em joelhos em homens e mulheres. Para a realização do estudo, a Sociedade para Pesquisa da Saúde da Mulher (SWHR – Society for Women’s Health Research) e sua Rede de Estudos Interdisciplinares das Diferenças Sexuais sobre a Saúde Músculo-esquelética concederam a um grupo de pesquisadores uma verba de US$127.000,00 para liderar um projeto-piloto cujo objetivo é investigar se as diferenças biológicas entre homens e mulheres afetam a incidência e a gravidade da osteoartrite do joelho. A chefe do Departamento de Cirurgia Ortopédica da Clínica Mayo de Jacksonville, Mary O’Connor, será a principal pesquisadora do estudo.

A osteoartrite, caracterizada pela degeneração da cartilagem nas articulações, o que resulta em rigidez e dor, é a forma mais comum da artrite. Ela afeta aproximadamente 27 milhões de americanos. “A osteoartrite do joelho é uma causa dominante de invalidez nos EUA e as mulheres sofrem mais dor e reduções na função e na qualidade de vida do que os homens, devido a esse problema”, diz Mary O’Connor. “A osteoartrite do joelho também é mais comum em mulheres do que em homens. Embora os mecanismos básicos que estabelecem as diferenças entre a osteoartrite nos homens e nas mulheres não sejam conhecidos, estudos recentes têm indicado que as diferenças sexuais, em níveis celulares e moleculares, podem influenciar o desenvolvimento da doença. Mais informações podem trazer pistas valiosas para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e mesmo de prevenção”, afirma a cirurgiã.

O estudo vai examinar tecidos humanos, geralmente descartados durante uma cirurgia de substituição total do joelho, realizada em casos de osteoartrite grave. A análise dos tecidos irá avaliar possíveis diferenças das fibras nervosas da dor e receptores de hormônios e vitaminas D entre homens e mulheres.

“Nosso estudo será o primeiro a explorar se existem diferenças biológicas reais, que resultam em uma carga maior da doença em mulheres”, diz Mary O’Connor.“A osteoartrite é uma doença devastadora, que pode afetar mulheres de uma forma diferente do que ocorre com os homens. A SWHR está satisfeita por haver encontrado cientistas competentes para realizar essa pesquisa”, diz a presidente e CEO da sociedade, Phyllis Greenberger. “Essa pesquisa pode beneficiar a multidão de mulheres que sofrem de dores e inflamações constantes por causa da osteoartrite do joelho”, declara.

Entre os copesquisadores do projeto estão: Karen Berkley, Ph.D., professora emérita do Programa de Neurociência da Universidade Estadual da Flórida; Barbara Boyan, Ph.D., presidente da Price Gilbert, Jr. para Engenharia de Tecidos do Departamento de Engenharia Biomédica Wallace H. Coulter, no Instituto de Tecnologia e Universidade Emory da Geórgia, além de decana associada para Pesquisa da Faculdade de Engenharia do Instituto de Tecnologia da Geórgia; e David Hart, Ph.D., professor de Pesquisa da Artrite da Grace Glaum, do Instituto McCaig, para Saúde dos Ossos e das Articulações, do Departamento de Cirurgia da Universidade de Calgary, em Alberta, Canadá.

Para mais informações sobre tratamento da osteoartrite e da artrite na Clínica Mayo de Jacksonville, Flórida, contate o departamento de Serviços Internacionais pelo telefone 1-904-953-7000 ou envie um e-mail para [email protected].

A Clínica Mayo é o primeiro e maior centro de medicina integrada do mundo. Médicos de todas as especialidades trabalham juntos no atendimento aos pacientes, unidos por um sistema e por uma filosofia comum, de que “as necessidades dos pacientes vêm em primeiro lugar”. Mais de 3.700 médicos, cientistas e pesquisadores, além de 50.100 profissionais de saúde de apoio, trabalham na Clínica Mayo em Rochester (Minnesota), Jacksonville (Flórida) e Phoenix/Scottsdale (Arizona). Juntas, as três unidades tratam mais de meio milhão de pessoas por ano.

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