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22/08/2007 - 09:54

Lucro do Banco PanAmericano cresce 171,4% e atinge R$ 101,1 mino primeiro semestre

São Paulo - Instituição supera média de crescimento do mercado e o resultado de 2006. As carteiras que mais cresceram foram as de crédito consignado e de crédito ao consumidor.

O Banco PanAmericano, instituição financeira do Grupo Silvio Santos, acaba de divulgar o balanço de suas operações no primeiro semestre de 2007. A empresa lucrou R$ 101,1 milhões, 171,4% a mais do que no 1.º semestre de 2006, quando obteve R$ 37,2 milhões. Isso representa uma rentabilidade patrimonial média de 39% (a.a.), contra um índice de 18,2% em junho do ano passado. Em 30/06/2007, o patrimônio líquido atingiu R$ 562,9 milhões, crescimento de 32% em relação ao mesmo período de 2006.

O volume total de operações de crédito do sistema financeiro nacional cresceu, aproximadamente, 25%, enquanto que a carteira de crédito total do PanAmericano cresceu 39,5%, passando de R$ 4,06 Bilhões no 1.º semestre de 2006, para R$ 5,7 bilhões no mesmo período deste ano.

Estes resultados são fruto da combinação de maiores receitas de crédito, proveniente do crescimento da carteira, e do desempenho das demais empresas coligadas (seguros e leasing). As carteiras que apresentaram maior crescimento foram a de empréstimos consignados (225,1%) e crédito ao consumidor (42,4%). O segmento de leasing, realizado por meio do coligado Panamericano Arrendamento Mercantil S. A., também obteve um ótimo desempenho. A carteira, que inclui basicamente financiamento de automóveis por pessoas físicas, teve uma expansão de 32% no primeiro semestre.

Captação – O Banco PanAmericano manteve sua estratégia de diversificação das fontes de funding. Este posicionamento traduziu-se na elevação das captações internas, principalmente por meio de CDB’s, e em um novo trunche de captação externa (a quarta realizada pela instituição). Por meio de um programa de Euro Médium-Term Notes, em abril de 2007, foram levantados US$ 75 milhões.

Paralelamente, a instituição adotou uma postura de maior retenção da produção, o que permitiu a elevação dos créditos contabilizados e melhorou a qualidade da carteira. Esta última melhora deveu-se também, em boa parte, ao crescimento da carteira de crédito consignado, produto de menor risco.

O aperfeiçoamento dos indicadores financeiros do Banco PanAmericano levou as agências de classificação de risco Moody’s e Standard & Poor’s a elevarem o rating da instituição, para, respectivamente, A1.br (nacional) e Ba2 (internacional); BrBBB+ (nacional) e B+ (internacional).

Seguros e consórcio – A PanAmericana de Seguros S. A. e o Consórcio Nacional PanAmericano são empresas da divisão financeira do Grupo Silvio Santos que atuam de forma coligada e em sinergia com o Banco PanAmericano. No primeiro semestre, ambas também apresentaram um bom desempenho. A quantidade de seguros ativos da Panamericana cresceu 11%, chegando a, aproximadamente, 3,2 milhões de apólices. Já o Consórcio Nacional PanAmericano focou sua atuação no consórcio imobiliário, obtendo um número menor de cotistas, mas uma taxa de administração futura mais elevada (R$ 122,1 milhões, crescimento de 29% em relação ao mesmo período de 2006). Hoje, o Consórcio Nacional PanAmericano conta com 29,3 mil consorciados.

Investimentos – O Banco PanAmericano manteve, em 2007, sua política de fortes investimentos em tecnologia e capacitação profissional. Para este ano, estão previstos, somente para a área tecnológica, investimentos de R$ 27 milhões, sendo que R$ 7 milhões apenas para o desenvolvimento de novos aplicativos. O Banco está promovendo ainda diversos cursos de aperfeiçoamento profissional, em parceria com instituições como a FGV e a FAAP. Além disso, como incentivo e forma de retenção de talentos, está patrocinando um Plano de Previdência Privada, em que contribui com 2/3 da parcela mensal.

Perspectivas – A expectativa da instituição para o restante do ano também é positiva. Isto porque a combinação da maior confiança do consumidor com a tendência de juros básicos declinantes e prazos de financiamentos mais longos deverá manter as operações aquecidas. Mesmo com o cenário de maior oferta de crédito pelo mercado, o banco manterá seus padrões de concessão de crédito, com perspectivas de melhores resultados.| Por: Comunique-se.

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