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23/08/2007 - 08:57

Aconseg-RJ mostra potencial das assessorias na Terça-Expressa


O presidente da Aconseg-RJ, Olívio Américo, participou do evento “Novos nichos de mercado. Procura-se?”, na última Terça-Expressa, analisando a formação e evolução das assessorias de seguros no Rio de Janeiro, até a formação da Aconseg-RJ e mostrando as enormes oportunidades de negócios, que estas empresas oferecem aos profissionais do mercado de seguros.

“Sabíamos que tínhamos em mãos um novo nicho de mercado, a boa surpresa foi que o volume de negócios cresceu rapidamente”. Tudo isto, segundo o dirigente, só foi possível porque os corretores gostaram da idéia, porque tinham dificuldades de chegar até às grandes seguradoras. Os seguradores também viam nas assessorias a possibilidade de constituir parceiros que poderiam ocupar os espaços comerciais deixados pelas companhias, no processo de enxugamento porque passaram na década de 90.

“Tivemos um bom jogo de cintura, e houve um verdadeiro boom, surgindo várias assessorias, depois da nossa, a Plataforma, que foi a primeira empresa de bandeira multi-marca, há 16 anos atrás.”

Fundada em 1998, hoje, a Aconseg-RJ congrega 33 associadas e a experiência está sendo levada para outros estados do país, como, por exemplo, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. No Rio de Janeiro, que foi pioneiro, o presidente lembrou que 80% da produção do estado está nas mãos das assessorias, que são reconhecidas e apoiadas pelos mais experientes executivos do mercado de seguros, como Almir Ximenes, superintendente regional da Bradesco Auto/RE, que também participou do evento, mostrando as diversas possibilidades de negócios ainda pouco exploradas pelo corretor de seguros, como as existentes nos seguros de Auto, residencial, empresarial, RD de equipamentos e agronegócios. Ele apontou também novas possibilidades em segmentos que ainda estão se abrindo para o mercado brasileiro, como é o caso do resseguro, garantia de obrigações risco de engenharia e RC com ênfase em Riscos ambientais.

Impactos - Cláudio Contador, economista e diretor da Funenseg, que mediou os debates falou das diversas pesquisas que vem realizando junto à Fundação Getúlio Vargas e a Funenseg, com o intuito de identificar novos nichos de negócios para o seguro, principalmente no interior, onde cresce o interesse das Prefeituras por este tipo de trabalho. O professor disse que alguns aspectos importantes devem ser levados em conta e trazem impacto sobre a atividade seguradora: a regulação de seguro, que deve ser articulada com outros mercados; a inclusão social, que tem sido uma preocupação do segurador e a questão tributária, “que atravanca o crescimento econômico”, segundo o especialista. Ele informou ainda que o atendimento das seguradoras às pequenas e médias empresas deixa a desejar e que é preciso melhorar a qualificação profissional dos recursos humanos do mercado.

O presidente da Aconseg-RJ agradeceu a presença de Solange Zaquem, superintendente da Porto Seguro e conclamou todos os presentes a investirem no aperfeiçoamento, capacitação e conhecimento da atividade seguradora, que ele reputa como um dos tripés de apoio ao desenvolvimento da sociedade, complementado pelo comércio e pela indústria. “O futuro da indústria do seguro está nas mãos dos corretores, são eles que estão lá na ponta fazendo a venda, ouvindo o cliente, eles são sagazes”, afirmou o presidente, que encerrou a sua participação no evento, pedindo a todos uma salva de palmas para a nomeação do novo superintendente da Susep, Armando Vergílio, por suas qualidades de dirigente, mas acima de tudo por ser “o primeiro corretor de seguros a assumir este cargo tão importante para o nosso mercado”.

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