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21/09/2011 - 10:41

Retrocesso da Odontologia Brasileira

Vivemos em mundo de muitas mudanças, a informação é cada vez mais rápida e acessível. O Brasil é um país com regime político “Democrático”. A população vive um caos na saúde.

Você deve estar se perguntando, o que essas informações remetem à odontologia, correto? Seria muito natural pensarmos que a odontologia evoluísse ao passar dos anos, que houvesse uma melhora do modelo de negócio, que aperfeiçoaria o acesso a informações importantes para a população carente desses serviços, além de aumentar a acessibilidade e demanda.

Consequentemente haveria uma população com melhores condições bucais e os dentistas com volumes maiores de atendimento.

Temos um selo vergonhoso, somos conhecidos internacionalmente como “O País dos Desdentados”, esse rótulo seria plausível se vivêssemos em um país com a economia em declínio, falta de faculdades de odontologia e poucos dentistas na ativa. Mas não é essa a realidade, temos uma economia em alta, grande número de faculdades, muitos dentistas com consultórios vazios e uma população com mais de 190 milhões ainda perdendo os dentes após os 40 anos.

Esse paradoxo tem como um dos grandes responsáveis, as restrições de publicidade impostas pelo Conselho Federal de Odontologia. Entendemos a grande necessidade do conselho para regulamentar o setor, porém não é isso que acontece. Qualquer ação, mesmo dentro das normativas do atual código de ética são reprimidas de formas veladas por essa instituição. Há uma tentativa de nivelar a odontologia por baixo.

Se não bastasse a situação atual do código de ética, que restringe publicidade de clínicas particulares, prejudicando o acesso da grande população a serviços odontológicos, ainda levantam propostas de veto total à publicidade em massa (vigente no Art.32 - CRO-SP). Temos que andar para frente, nos adaptarmos ao mercado atual. Essa restrição de mídia faz com que a população troque a saúde bucal por um simples equipamento eletro eletrônico, por exemplo.

Será que o CFO (Conselho Federal de Odontologia) tem o direito de privar essa população do impacto positivo de uma propaganda na televisão?

O CFO, dentistas e população tem que ter a consciência que estão no mesmo barco, o que é bom para um, é bom para todos, sendo regulamentado, e não vetado. Temos que alinhar as visões e parar com esse “cabo de guerra” que existe entre Conselho e a Classe Odontológica, pois quem perde com isso é a odontologia e a população brasileira.

Extremismos nas propostas e decisões dos conselhos regionais e federal de odontologia não são as melhores soluções. Cuidado, essas decisões podem impactar negativamente o Conselho Federal e pior, trazer conseqüências severas para nossos 190 milhões de habitantes. Não queremos mais o título de país dos desdentados.

.Por: Dr. Fernando Massi,Cirurgião Dentista – CRO 11.876-PR, Especialista em Radiologia e Imaginologia Odontológica. Fundador da Rede de Clínicas Odontológicas Ortodontic Center (Sistema de Franquias).

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