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23/09/2011 - 08:24

A alocação de espectro do dividendo digital para Banda Larga Móvel pode injetar até US$ 15 bilhões na economia da América Latina

Armênia, Colômbia- Hoje, durante o 11º Simpósio Global de Reguladores da União Internacional de Telecomunicações (UIT), em Armênia, na Colômbia, a GSMA e a AHCIET(1) anunciaram que a alocação de espectro de "dividendo digital" na faixa de 700 MHz, para a implantação de serviços de comunicações móveis, pode contribuir com quase US$ 15 bilhões para a economia da América Latina. Além disso, expandirá a cobertura de Banda Larga Móvel para aproximadamente 93% da população. Os cálculos são de um novo estudo(2) encomendado pela GSMA e pela AHCIET à Telecom Advisory Services LLC (TAS), para avaliar o impacto econômico e social do dividendo digital na América Latina.

"A Banda Larga Móvel apresenta uma enorme oportunidade para impulsionar a conectividade em toda a região, além de injetar alguns bilhões na economia em geral", disse o diretor para Assuntos Governamentais e Regulatórios da GSMA, Tom Phillips. "A transição da TV analógica para digital na América Latina ainda levará alguns anos. Entretanto, há uma capacidade significativa disponível, no momento, na faixa de 700 MHz pronta para ser utilizada. Recomendamos aos governos de toda a América Latina que ajam imediatamente, alocando esse espectro para a Banda Larga Móvel, para colher os diversos benefícios sociais e econômicos que essa medida vai proporcionar".

Os cálculos representam o total do impacto econômico com o licenciamento do espectro de dividendo digital para Banda Larga Móvel na América Latina, bem como com a aquisição de infraestrutura de rede, suporte e serviços comerciais. Isso contrasta com a previsão de receitas de apenas US$ 3,5 bilhões, caso a faixa continuae reservada para transmissões de TV na região. Para as cinco maiores economias da América Latina (Argentina, Brasil, Colômbia, México e Peru), o lado positivo de alocar dividendo digital para Banda Larga Móvel é ainda mais significativo, já que isso injetará quase US$ 11 bilhões na economia. No caso de a faixa continuar reservada para teledifusão, serão apenas cerca de US$ 3 bilhões.

O espectro de dividendo digital é atualmente alocado para transmissões de TV na maioria dos países da América Latina. Mas, por causa da transição da TV analógica para a digital, esse espectro tem agora uma capacidade ociosa significativa. Ao alocar o espectro de dividendo digital para tecnologias de Banda Larga Móvel, tais como HSPA e LTE, a disparidade entre a população conectada e a não conectada (exclusão digital) pode ser reduzida. Por meio da realocação do espectro de dividendo digital, a cobertura de Banda Larga Móvel da população pode aumentar de 75% para aproximadamente 95% na Argentina, de 75% para 95% no Brasil, de 53% para 90% na Colômbia, de 39% para 94% no México e de 65% para 89% no Peru.

A implantação do espectro de 700 MHz para Banda Larga Móvel na América Latina também garante benefícios sociais e econômicos significativos. Isso inclui um acréscimo de US$ 3,1 bilhões em crescimento do PIB, 5.540 novas vagas de emprego e US$ 2,6 bilhões em receita tributária, em comparação com o que pode ser criado com serviços de teledifusão. Também ajudaria a gerar um excedente de US$ 5,2 bilhões para os consumidores. Além disso, haverá um impacto social significativo, através de maior acesso a recursos educacionais, melhores serviços de saúde e maior inclusão financeira.

O secretário-geral da AHCIET, Pablo Bello, acrescentou: "Esse estudo demonstra como a tecnologia de Banda Larga Móvel irá se tornar importante para o desenvolvimento social e econômico da América Latina. Ela vai expandir o alcance da internet para quase 93% da população de toda a região e ajudará a criar muitas oportunidades novas de negócios e de emprego".

O Dr. Raul Katz, da TAS, declarou: "A esclusão digital, em termos de oferta, demanda, preços e cobertura, ainda é um problema. No entanto, a região tem uma oportunidade única de resolver isso e de promover maior inclusão social, a partir da informação. Com poucas exceções, os países da América Latina podem aproveitar, sem maior demora , as oportunidades que a Banda Larga Móvel oferece".

Phillips concluiu: "Os governos da América Latina têm definido objetivos ambiciosos na área de tecnologia da informação e comunicação (TIC). Entretanto, eles vão precisar contar com a Banda Larga Móvel e a faixa de 700 MHz, se querem obter acesso universal de banda larga à internet. Se agirem agora, há uma oportunidade de criar um setor de TI de US$ 8 bilhões, que vai transformar a sociedade latino-americana e também desenvolver um próspero mercado de exportação para produtos e serviços de Banda Larga Móvel". [www.gsmlaa.org ] PR Newswire.

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