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24/09/2011 - 12:25

Aumento de IPI para carros importados prejudica os brasileiros

O ministro da fazenda Guido Mantega anunciou dia 15 de setembro o aumento de 30 pontos percentuais da alíquota do imposto sobre produtos industrializados (IPI) sobre os veículos importados de fora do MERCOSUL e México até dezembro de 2012. Mantega argumentou que tal medida visa proteger os fabricantes nacionais do aumento da concorrência com os produtos importados. A expectativa é que o preço dos veículos importados sujeitos a nova alíquota subam de 25 a 28%.

Além disso, o ministro afirmou que deseja estimular as empresas que hoje exportam veículos para o Brasil a se tornarem produtoras locais. Os veículos que tenham no mínimo 65% de conteúdo nacional e regional estão liberados da alta do IPI.

O discurso do ministro tem argumentos políticos até certa forma convincentes, porém no âmbito econômico as consequências não são tão positivas.

A demanda que está hoje direcionada para veículos importados, em parte será redirecionada para os veículos nacionais, produzindo maiores pressões inflacionárias, neste caso poderia ser agravada, se mais setores reinvidicassem proteção para seus produtos.

Você como empresário de um setor beneficiado, estaria preocupado com ganhos de produtividade e qualidade?

Outro ponto fundamental é o conflito comercial, a pesquisadora do centro de comércio exterior da Fundação Getúlio Vargas Lia Valls Pereira afirmou que a elevação do IPI para veículos fora do Mercosul e México contraria um dos princípios básicos da Organização Mundial do Comércio (OMC) ao criar discriminação de produtos importados. Imagine uma possível retaliação da China com nossas exportações de minério de ferro? Ondas de protecionismos nunca foram saudáveis para ninguém. Basta lembrar que logo após a crise de 1929, o protecionismo dominou o mundo e as consequências foram além do âmbito econômico, tendo implicações geopolíticas.

.Por: Richard Rytenband é economista pela PUC-SP e especialista em investimentos e métodos quantitativos pela FGV. Sua paixão pelo mercado financeiro começou aos 06 anos de idade, quando por influência do pai passou acompanhar as oscilações das principais ações negociadas na bolsa de valores. Oito anos depois, com apenas 14 anos comprou a sua primeira ação. Transitando com facilidade por temas que envolvem educação financeira, economia mundial e investimentos; também está na linha de frente da TIMOS, instituição de ensino que visa ensinar as pessoas a criarem riquezas e melhorarem sua interação com o mundo. Contradizendo a sabedoria convencional, idealizou o curso “Quebrando os Códigos da Riqueza” onde dissemina seus conhecimentos e orienta os participantes sobre as artimanhas de um investimento certeiro na bolsa de valores, independente da situação da economia mundial, dá dicas para as pessoas construírem um império imobiliário, e revela detalhes de como funciona a mente de um perdedor e posturas que devem ser adotadas por um vencedor. O profissional também possui certificações do mercado financeiro da Ancor, Anbima CPA-20, todas da BM&F e CNPI-P da Apimec. [www.timos.com.br].

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