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28/09/2011 - 07:33

ONU aprova Declaração Política sobre DCNTs

Para a presidente da Femama, Maira Caleffi, o documento é um avanço, já que firma compromissos e prioridades mundiais de prevenção, detecção precoce e controle dessas doenças.

A Femama - Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama comemora a aprovação em Nova York (EUA), da Declaração Política sobre DCNTs – doenças crônicas não transmissíveis, na última semana. O documento, firmado em Assembleia Geral de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York – EUA, adota compromissos e prioridades mundiais de prevenção, detecção precoce e controle dessas doenças, entre elas, o câncer de mama.

De acordo com a presidente da Femama, a médica mastologista Maira Caleffi, a declaração representa um grande avanço na área da saúde em escala mundial, já que dos investimentos realizados nesta área, apenas 0,9% se destinam a essas enfermidades. “A Femama, ao lado de diferentes setores do governo e da sociedade civil, já vem trabalhando no Brasil em um plano de ações que inclui medidas de redução de mortes por doenças crônicas não transmissíveis, como é o caso do câncer de mama. A aprovação desta Declaração Política pela ONU é de fundamental importância para reafirmar a importância deste trabalho em nível nacional”, afirma Maira.

Entre os compromissos firmados pela Declaração Política sobre DCNTs estão a prioridade em relação à detecção precoce, o rastreio e o diagnóstico de doenças não transmissíveis. Por outro lado, declara Maira, o documento ainda carece de objetivos específicos, como a inclusão de uma meta global de redução de mortes por este tipo de doença. “No Brasil, o Plano de Ações para Enfrentamento das DCNT, assinado em agosto, prevê um conjunto de medidas para reduzir em 2% ao ano a taxa de mortalidade prematura por estas enfermidades. Em escala mundial, a meta agora é buscar o comprometimento dos governos para a redução dessas mortes em 25% até 2025”, ressalta a presidente da Femama.

As doenças crônicas não transmissíveis – câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e respiratórias – são a causa de mais de 63% do total de mortes no Brasil. Ou seja, um número cada vez maior de pessoas tem morrido de doenças curáveis, como é caso do câncer de mama, para o qual a ciência garante chances de cura de 95% se descobertos precocemente.

FEMAMA – É uma associação civil, sem fins econômicos, que busca reduzir os índices de mortalidade por câncer de mama no Brasil. Está presente na maioria dos estados brasileiros por meio de ONGs associadas, atuando na articulação de uma agenda nacional única para influenciar a formulação de políticas públicas de atenção à saúde da mama. [www.femama.org.br].

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