Desafio da arte final

A rotina de uma agência de comunicação está longe da tranquilidade necessária, muitas vezes, para que se consiga concentrar na hora de executar um trabalho de elevada responsabilidade, como cabe ao processo de arte final. No ambiente criativo, a palavra de ordem é agilidade, seguida de muita responsabilidade. Mas essas duas exigências muitas vezes são postas à prova.

Durante a arte finalização, cada etapa do processo é fundamental para que a entrega ao cliente seja, no mínimo, satisfatória. Mas não raro, o prazo apertado pode se tornar um vilão e levar profissionais a descumprirem alguma dessas etapas, que incluem verificações de detalhes decisivos.

O excesso de zelo, no caso, pode sim ser uma virtude. O check list deve ser minucioso, sobretudo quando se trata de material impresso. Sem volta, erros após a impressão nada mais são do que prejuízo no bolso, além de arranhar a credibilidade da agência frente aos seus clientes.

Dedicar tempo a essa última fase de todo o processo de criação é vital. Sem atropelos, sem correria. E claro, com o apoio da equipe de atendimento, que via de regra, deve ter conhecimento das etapas de arte finalização para evitar que a ansiedade do cliente prejudique a qualidade final do trabalho. Cabe ao atendimento contornar, da melhor forma possível, a pressa do cliente pela entrega do material.

Trata-se de um exercício diário. Dentro da agência, o espírito de equipe deve dar o tom para que a rotina seja de sucesso e não de tropeços.

A arte final é um desafio cotidiano, mas a sintonia entre criação, atendimento e o cliente supera esse desafio quando está alinhada, sintonizada. Conseguiu chegar a isso? Pronto, você avançou mais alguns passos rumo ao sucesso.

. Por: Eduardo Nabuco, diretor executivo de criação e um dos sócios fundadores da br4.cgn, agência de comunicação e arquitetura de eventos. | [email protected] | www.br4cgn.com.br