Segundo maior fabricante de biscoitos no mundo Brasil mostra qualidade e competitividade em feira na Alemanha

Dando prosseguimento à programação de 2011, a Associação Nacional das Indústrias de Biscoitos – ANIB leva empresas brasileiras à ANUGA, uma das maiores feiras mundiais de área de alimentação, que acontecerá entre os dias oito e 12 de outubro, em Colônia, na Alemanha. Itamaraty, Bauducco e Mabel participam do evento por meio do Brazilian Biscuit, Projeto Setorial Integrado – PSI, uma parceria entre a ANIB e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apex-Brasil, com o objetivo de promover as exportações de biscoitos brasileiros.

A participação dos fabricantes brasileiros de biscoitos em eventos internacionais amplia seus mercados e, ao mesmo tempo, promove a fidelização de seus principais clientes mundiais, além de investir na valorização das suas marcas e na internacionalização das empresas. A expectativa dos organizadores da Anuga é reunir 6.500 expositores, num espaço de 300 mil metros quadrados, que deverão receber 150 mil visitantes.

Segundo maior mercado de biscoitos no mundo, com uma produção de 1,242 milhão de toneladas em 2010, o Brasil está abrindo seu caminho de forma consistente no mercado internacional pela participação nas principais feiras de alimentação do mundo. Em 2010 o setor de biscoitos brasileiro faturou R$ 6,47 bilhões. Para 2011 a expectativa é de um crescimento de 5% em faturamento e entre 2,5% e 3% em volume.

Como exportadoras, as empresas brasileiras de biscoitos estão presentes em 120 países de cinco continentes e vêm adotando uma atitude proativa na abertura de novos contatos e em prospecção. “Entre os fatores que contribuem para a confiabilidade nos produtos brasileiros em todo o mundo, podemos mencionar: respeito por normas internacionais, adaptação à legislação específica dos países compradores, cumprimento de prazos, alocação de agentes e distribuidores regionais e relacionamento próximo com os clientes, essencial para o sucesso comercial”, diz Fernando Maruyama, gerente de projetos internacionais da ANIB.

Em 2010 as exportações de biscoitos brasileiros foram da ordem de 54,3 mil toneladas, que representaram um faturamento de US$ 106 milhões. De acordo com levantamento realizado pela ANIB, a expectativa para 2011 é que as exportações superem os US$ 120 milhões, o que representa um crescimento de 13%. Os principais compradores são: Angola, Paraguai, Estados Unidos, Uruguai e Argentina, que juntos somam 22 mil toneladas somente no primeiro semestre de 2011. Os produtos mais exportados são biscoitos recheados (38%) e waffers (30%).

O Brazilian Biscuit está sendo representado na edição de 2011 da ANUGA pelas empresas Bauducco, Itamaraty e Mabel, que estão apresentando seus lançamentos com expectativa de superar os US$ 7 milhões de negócios realizados na edição de 2009.

Segundo Laura de Fátima Seixas, gerente de exportações, “o grupo Itamaraty além da crescente participação no mercado brasileiro, atende 48 países, contando com uma extensa linha de cafés, biscoitos e chocolates. A empresa tem como premissa oferecer produtos de qualidade que atendam aos consumidores mais exigentes a um preço competitivo. Durante a Anuga, onde expõe há 12 anos, a Itamaraty apresentará novas embalagens, tamanhos e sabores em sua linha de biscoitos. A participação na feira tem papel fundamental para a empresa, pois o evento possibilita prospecção de novos clientes em diversos lugares do mundo bem como estreitar os laços comerciais com os seus clientes atuais.”

Unanimidade nacional-Presente em 98% dos lares brasileiros, o biscoito é uma unanimidade nacional, seja como integrante do café da manhã, seja como refeição intermediária. Com cerca de 600 fabricantes e um parque industrial moderno, que dispõe da tecnologia mais atual, o setor de biscoitos vem investindo no lançamento de produtos, design de embalagens, customização, praticidade e saudabilidade, para atender as expectativas dos importadores e consumidores, acompanhando sempre as tendências mundiais, com as quais se equipara tanto em termos de qualidade como de competitividade.

As indústrias brasileiras procuram sempre investir para atender novos nichos, criando formulações com maior valor agregado, seja em termos de sabores, seja em termos de ingredientes, como vitaminas, cereais, ou nas versões light, sempre pensando em ir ao encontro das expectativas do consumidor, cada vez mais exigente e consciente de seus direitos.

Outro produto que vem ganhando destaque nas prateleiras mundiais é o panetone, que registrou um crescimento de 23,4% em faturamento nas exportações de 2010 com relação a 2.009, com um volume aproximado de 2 mil de toneladas. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de panetones, tendo como principais destinos Estados Unidos, Peru, Paraguai, Venezuela, Uruguai e Japão, que juntos representaram 86,5% do volume exportado no último ano.