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30/09/2011 - 10:45

Otimismo na construção é o menor desde janeiro de 2010, informa CNI

Brasília – O otimismo dos empresários sobre a atividade da construção em setembro é o menor desde janeiro de 2010. As expectativas dos industriais do setor para o nível de atividade nos próximos seis meses registraram 56,2 pontos, contra 60,1 pontos em agosto. As informações são da Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira, 28 de setembro. O indicador varia de zero a cem. Valores acima de 50 pontos indicam aumento da atividade, produção acima do usual ou expectativa positiva.

Na comparação com setembro de 2010, quando o indicador assinalara 65,3 pontos, a queda do nível de atividade neste mês foi ainda maior: 9,1 pontos. O economista da CNI Danilo Garcia explica que, apesar do recuo nas expectativas de atividade da construção, os empresários ainda estão otimistas, pois o indicador está acima da linha divisória dos 50 pontos. “O otimismo está bem menor porque os empresários do setor percebem um ambiente bem menos favorável aos negócios agora do que em meses anteriores”, destaca.

Em relação às expectativas para os próximos seis meses para novos empreendimentos e serviços, compras de insumos e matérias-primas e número de empregados, também houve queda no otimismo. O indicador de novos empreendimentos e serviços caiu de 60,1 pontos em agosto para 57,6 pontos em setembro. O de compra de matérias-primas recuou de 59,7 para 55,5 pontos e o de número de empregados registrou declínio de 60,1 para 55,9 pontos no período.

Por estarem acima da linha divisória dos 50 pontos, esses indicadores mostram que os empresários acreditam que haverá crescimento dos negócios e empregos do setor nos próximos meses, embora em ritmo menor.

Estabilidade – Já sobre o nível de atividade da construção em agosto na comparação com julho, o indicador ficou estável, ao registrar 50,1 pontos. Entretanto, o desempenho do setor ficou abaixo do usual para o mês, com 48,4 pontos. Em relação ao número de empregados ante julho, o indicador atingiu 49,5 pontos. “Consideramos que houve estabilidade na evolução de empregos do setor, pois a pesquisa tem uma margem de erro e esse indicador ficou muito próximo da linha divisória dos 50 pontos”, explica Garcia.

Tanto para as pequenas quanto para as médias empresas da construção, houve recuo na atividade e no emprego, enquanto as grandes registraram pequeno crescimento. Mais afetadas pela piora no desempenho da construção, as empresas de pequeno porte registraram queda no nível de atividade pelo terceiro mês consecutivo, com indicador abaixo da linha divisória dos 50 pontos.

Em agosto, a evolução do nível de atividade para as pequenas empresas registrou 48 pontos. Em relação ao usual, a queda foi mais acentuada, ao assinalar 44,2 pontos. O indicador de evolução do número de empregados caiu de 51,5 pontos em julho para 48,5 pontos em agosto para as empresas de pequeno porte.

A Sondagem Indústria da Construção foi realizada de 1º a 19 de setembro com 417 empresas, das quais 205 pequenas, 164 médias e 48 grandes.

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