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30/09/2011 - 11:07

Seu ERP realmente tem a escalabilidade necessária?

O que a sua empresa ou organização quer fazer nos próximos anos? Aumentar o volume de negócios e a lucratividade? Atuar em outros locais ou países? Independente da estratégia a ser adotada para alcançar estes fins, a tecnologia é um pilar fundamental para o desenvolvimento, principalmente a escolha adequada de um ERP de porte global. Ele é a chave de toda a estrutura organizacional, pois centraliza as principais operações e informações da empresa. Permite o desenvolvimento das atividades em médio e longo-prazo, suportando diferentes processos mais apurados, e informações com mais qualidade.

Entre outras coisas, a escolha de uma solução deve levar em consideração a escalabilidade. Implementar um sistema de gestão demanda um investimento financeiro e humano considerável. Por que então apostar na implementação de um ERP de porte global? Adotar uma solução pouco robusta, mesmo com um preço mais competitivo, pode engessar os negócios em cerca de dois ou três anos por não ter suporte ao crescimento. Haverá uma nova preocupação e a necessidade de um novo aporte, seja para trocar de produto ou adaptá-lo, exigindo também a o envolvimento dos colaboradores novamente. Um trauma para os gestores e todos os usuários.

Um software que já é usado em outros países também pode trazer outras facilidades de adaptação aos diferentes processos de crescimento. Se uma organização vai realizar transações com fornecedores em diferentes nacionalidades, a troca de informações será mais eficiente. Ou seja, a empresa também se mantém competitiva no mercado.

Em resumo, o custo a longo-prazo deve ser o norteador das decisões, mesmo quando um ERP de porte global demande mais investimentos iniciais, pois o software já foi projetado pelo fabricante com o propósito de acompanhar o crescimento. Outro ponto vital, independente do porte das empresas ou organizações, é a estratégia de negócios. Onde quero estar? A mudança deve ocorrer devido a uma visão de planejamento estratégica.

Como prever a escalabilidade de uma solução?

Existem algumas variáveis a serem observadas para orientar a escolha. Por exemplo, a atuação geográfica em outro país. Algumas soluções já possuem tradução para outros idiomas e também configurações de acordo com as leis locais. Se o quesito de entrar em novos mercados estiver na estratégia de negócios da empresa, este parâmetro será fundamental.

Mesmo no Brasil, os impostos variam em cada unidade da federação. Será que o ERP vai permitir a atuação da empresa em outros Estados, sem a necessidade de mão-de-obra técnica para adaptações? O ideal é trabalhar com soluções que não necessitam de programação para a customização. Desta forma, as chances de erros são reduzidas, pois as funções já foram testadas pelo fabricante e o sistema não fica com ‘retalhos’.

Vale também pesquisar quais segmentos de mercado usam o ERP. Por exemplo, se o software for especializado apenas em uma vertical, a escolha pode não ser vantajosa, dependendo do modelo de negócio.

Deve-se considerar também o reconhecimento de mercado de uma marca com algumas perguntas: empresas líderes usam qual sistema? Qual a chance do fabricante ou fornecedor ir à falência? Existem cases? Há atendimento local do fabricante em países alvo? O suporte é adequado? Qual a velocidade de resposta para a adaptação às novas obrigações legais que surgirem? O ideal é optar por fornecedores e fabricantes que desenvolvam atualizações o mais rápido possível, conforme existam mudanças de mercado.

A criação de novas funcionalidades pelo fabricante de um ERP também é um dos fatores que garantem a escalabilidade, pois novos modelos de trabalho e processos surgem ao longo do tempo. É natural que uma solução também acompanhe estas tendências.

Além disso, deve se considerar após a implementação do ERP partir para uma segunda onda com soluções de BI e sistemas especialistas que se integram ao sistema principal. É importante avaliar a disponibilidade e a qualidade das soluções complementares do mesmo fabricante que possam ser integradas sem a necessidade de grandes interfaces. Caso o leque de opções seja muito restrito, a escalabilidade pode ficar comprometida gerando altos custos para atender a novas demandas.

Com estas premissas, a garantia de escalabilidade e uma solução que não necessite de adaptações técnicas de programação, os gestores terão um trabalho mais estratégico e focado em resultados, sustentando as estratégias de crescimento da companhia. E o sistema não terá grandes impactos de manutenção

.Por: Sergei André Silva, Gerente de Arquitetura e Soluções SAP da Essence, empresa especializada em Tecnologia da Informação para negócios.

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