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01/10/2011 - 08:24

Labirintopatias estão entre as principais causas de quedas em idosos

Vertigens relacionadas às labirintopatias na terceira idade têm como principal complicação a queda. E as mulheres são as principais vítimas .

Cerca de 30% dos idosos caem ao menos uma vez ao ano e 5% a 10% dessas quedas resultam em ferimentos graves. O estudo Circunstâncias e consequências de quedas em idosos com vestibulopatia crônica1, desenvolvido na Escola Paulista de Medicina (EPM) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), aponta que os principais motivos de quedas em idosos são as vertigens relacionadas a algum tipo de labirintopatia e os tropeços. A pesquisa revela ainda que as mulheres caem mais que os homens da mesma faixa etária.

“A tontura ligada às labirintopatias pode desencadear quedas, pois as disfunções vestibulares limitam o controle postural, predispondo à instabilidade e ao desalinhamento corporal”, explica um dos médicos responsáveis pela pesquisa e professor da Unifesp, Fernando Ganança.

“Os tombos são um grande limitador da vida dos idosos, que, por medo de cair, acabam deixando de andar e tornando-se completamente sedentários e dependentes. Por isso é importante ir ao médico quando sentir alguma vertigem, para detectar logo a causa e iniciar o tratamento”, acrescenta Ganança.

Os acidentes com idosos geralmente estão associados ao desequilíbrio, à dificuldade de visão, à deficiência auditiva, ao uso de alguns medicamentos e à perda progressiva de força nos membros inferiores, além de outras situações clínicas, de acordo com a pesquisa. “O medo e a tendência a quedas são relatados pela maioria dos idosos com labirintopatia crônica”, continua a otorrinolaringologista do Hospital das Clínicas de São Paulo Roseli Bittar. A queda costuma ser mais frequente pela manhã, fora de casa e durante algum passeio.

“Toda queda deve receber a atenção de familiares e médicos. É recomendável levar a pessoa ao hospital, mesmo que, aparentemente, tudo esteja bem porque podem ocorrer hematomas e coágulos que, inicialmente, não são percebidos”, alerta Roseli. Quando um idoso cai, o risco de sofrer outro acidente nos seis meses seguintes chega a 67%. No Brasil, as quedas são a sexta causa de morte entre a população com mais de 60 anos de idade.

O que é vertigem? A vertigem – um tipo de tontura rotatória – é o principal sintoma das labirintopatias, doenças que podem ser agudas ou crônicas e têm como característica o distúrbio do labirinto (ouvido interno) ––– órgão que, junto com outros receptores sensoriais, processa informações da posição do corpo humano no espaço que ocupa, mantendo o equilíbrio corporal.

A vertigem é um sintoma ligado a uma perturbação do equilíbrio corporal e comumente afeta mulheres e idosos, embora homens adultos, jovens e crianças também possam apresentar o problema. Estima-se que 20% dos pacientes que se consultam com neurologistas e otorrinolaringologistas e 10% que procuram um clínico, são levados à consulta pelo sintoma.

Raramente levada a sério, a tontura pode ser uma sensação aguda momentânea, mas também é um indício de doenças crônicas que, em estágios avançados, comprometem a qualidade de vida do paciente, levando-o ao isolamento social por medo e por insegurança de realizar atividades simples, como praticar esportes ou passear com a família.

Como prevenir -O diagnóstico das labirintopatias é fundamental para o sucesso do tratamento e para a prevenção de vertigens crônicas. O diagnóstico levará em conta o histórico clínico do paciente e uma investigação criteriosa quanto à duração, frequência, intensidade e fatores desencadeantes da tontura, além de exames físicos observacionais e avaliação otoneurológica.

O médico utilizará técnicas que avaliam as interações entre o vestíbulo e os movimentos oculares, principalmente a vídeonistagmografia, que é um sistema de análise computadorizada do nistagmo por meio de vídeo. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética são exames que podem ser utilizados no diagnóstico dessas enfermidades.

Pesquisa publicada na Brazilian Journal of Otorhinolaringology, em 2006.

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