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01/10/2011 - 09:29

Conar instaura processo ético para investigar campanha "Hope Ensina"

O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) informou no dia 29 de setembro (quinta-feira), em nota enviada à Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), que instaurou o processo ético número 225/11, para investigar o caso do anúncio "Gisele Bündchen - Hope Ensina".

De acordo com a nota enviada pela SPM, a instauração do processo foi solicitada pela SPM, dia 27, uma semana depois que o anúncio começou a ser veiculado nas redes privadas da televisão brasileira. O Conar informa ainda que o julgamento ocorrerá "em breve".

“A decisão de encaminhar a representação foi tomadas foi tomada pela SPM, depois que sua Ouvidoria Pública Nacional recebeu diversas denúncias de que a propaganda, que começou a ser veiculada dia 20, teria conteúdo discriminatório ao reforçar o estereotipo da mulher como objeto sexual de seu marido”, diz a nota.

A campanha, denominada "Hope ensina", protagonizada pela modelo Gisele Bundchen, estimula as mulheres a fazerem exposição do corpo e insinuações sensuais para amenizar possíveis reações de seus companheiros frente a incidentes do cotidiano.

De acordo com a representação da SPM, a "propaganda promove o e ignora os grande avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos sexistas. E também apresenta conteúdo discriminatório contra a mulher, infringindo os arts. 1° e 5° da Constituição Federal".

O CONAR - O Conar é uma organização não governamental, com a diretoria formada por representantes das principais agências publicitárias do país e membros de setores da sociedade civil.

Trata-se de uma organização do setor, nascida em 1970, com o objetivo de autorregulamentar o conteúdo publicitário veiculado produzido pelas agências e veiculado na mídia.

O órgão não tem poder de proibir ou vetar a veiculação de material publicitário, mas sim o de sugerir a sua suspensão, tanto aos veículos como às agências publicitários que os produziram, caso julgue que ele afronte o Código de Ética da categoria.

"O Conar atende a denúncias de consumidores, autoridades, dos seus associados ou ainda formuladas pela própria diretoria. Feita a denúncia, o Conselho de Ética do Conar - o órgão soberano na fiscalização, julgamento e deliberação no que se relaciona à obediência e cumprimento do disposto no Código - se reúne e a julga, garantindo amplo direito de defesa ao acusado. Se a denúncia tiver procedência, o Conar recomenda aos veículos de comunicação a suspensão da exibição da peça ou sugere correções à propaganda. Pode ainda advertir anunciante e a agência", informa o órgão em seu sítio na internet.|SPM/PR.

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