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24/08/2007 - 10:05

O que seus filhos aprendem nas aulas de informática?

Na era da informação, as escolas, como qualquer outra instituição, passam por uma série de transformações. A chegada da informática ao dia-a-dia das pessoas vem reforçando o consenso entre os educadores de que é preciso cada vez mais trazer o computador para a sala de aula. A dinâmica da vida atual impõe acesso rápido e fácil às informações e, por isso, a escola que ainda abre mão de recursos multimídia - como softwares educacionais e internet - , no mínimo, deixa de agregar qualidade ao processo de aprendizagem de seus alunos.

Mas como garantir o uso correto da tecnologia? A simples utilização do computador em sala de aula pressupõe que o ensino dos conteúdos programáticos está se valendo dos recursos tecnológicos? Estas e outras perguntas são válidas para mensurarmos se existe, de fato, planejamento de projetos educacionais, gerando a integração com os recursos tecnológicos, e se o grau de envolvimento do corpo docente no processo de integração curricular e tecnológica está satisfatório.

O fato é que o computador na escola precisa ser entendido como mais uma ferramenta pedagógica. Ele constitui um meio a mais - assim como livros, revistas, jornais e filmes - que deve ser utilizado para melhorar e incentivar o aprendizado. No entanto, as novas tecnologias impõem mudanças nos padrões de ensino e determinam novas formas de comportamento, principalmente entre diretores de escolas, educadores e os próprios alunos. Toda essa operação só pode ocorrer por meio do desenvolvimento de projetos educacionais, que permitem ao educador orientar o aluno a construir o seu próprio pensamento, ambos utilizando adequadamente a tecnologia.

Sem perceber, muitos pais “modernos” de hoje em dia zelam mais pela “grife” da escola de seus filhos e os benefícios que oferecem - laboratórios de Informática, esportes, localização - do que pelos resultados que suas crianças vão colher adiante. Por outro lado, as escolas oferecem Informática mais pelo marketing do que pelo aprendizado integral dos alunos. Infelizmente existe uma deficiência no conteúdo dessas aulas. Os professores ora sabem menos que os alunos, ora não sabem nada. Não há conteúdo acadêmico. Salvo exceções, algumas aulas são “recheadas” de recreação e acesso a jogos e a internet.

Pergunte ao seu filho, no final de cada semana, quantas vezes ele foi ao laboratório de informática. Se foi, pergunte o que aprendeu. Mais do que isso: questione se a atividade trabalhada integrou alguma disciplina do currículo.

Implantar laboratórios de informática nas escolas não é suficiente. É preciso potencializar esses espaços, de modo a facilitar o desenvolvimento cognitivo dos alunos, associado às experiências interdisciplinares que envolvam qualidade de propostas. Para isso, é fundamental a parceria com empresas que trabalham com projetos de informática educacional e que oferecem sugestões para a solução dos problemas de cada escola, que auxiliem as escolas a usar a informática como ferramenta para o desenvolvimento das inteligências múltiplas.

Nas escolas, não apenas o computador em si, mas a lousa interativa, o data show e outros variados recursos podem e devem ser utilizados pelos professores no processo educacional, ajudando o estudante a desenvolver todo o seu potencial. Existem softwares de aprendizado que contemplam desde a pré-escola ao ensino médio. É preciso, portanto, pensar numa proposta pedagógica focada na formação continuada e no futuro profissional do aluno.

. Por: José Nilton Gaioso, gerente de Novos Canais, da empresa Planeta Educação, responsável pelo lançamento do Software 'Office for Kids' no Brasil

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