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04/10/2011 - 12:09

Programa Meridianos, da Casa Daros promove o encontro dos artistas Vik Muniz e Leandro Erlich

A Casa Daros e o Oi Futuro apresentam no próximo dia 11 de outubro de 2011 (terça-feira), às 19h30, o encontro aberto ao público dos artistas Vik Muniz [1961, São Paulo] e Leandro Erlich [1973, Buenos Aires]. Ambos têm trabalhos na Coleção Daros Latinamerica, sediada em Zurique, que reúne 1.100 obras, de 106 artistas. O encontro é gratuito e haverá distribuição de senhas no local 30 minutos antes do evento.

Isabella Rosado Nunes e Eugênio Valdes, diretores da Casa Daros, explicam que o programa Meridianos atende a um dos principais objetivos da instituição, que é “o dar voz ao artista e colocar em debate a conjuntura da sua obra”. “Além disso, o programa traduz a essência da Casa Daros, que reúne arte, educação e comunicação”, afirmam.

O encontro de Vik Muniz e Leandro Erlich será mediado pela crítica e curadora Ligia Canongia. Artistas que possuem carreiras internacionais de grande êxito, Vik e Erlich compartilham o fato de terem alcançado destaque na disputada cena artística de Nova York – cidade em que ambos residiram durante alguns anos.

Este é o quarto encontro do programa Meridianos, que já reuniu os artistas Carlos Cruz-Diez e Waltercio Caldas, em maio, Teresa Serrano e Lenora de Barros, em julho, e Gonzalo Diaz e José Damasceno, em agosto. Na última edição do ano, no dia 29 de novembro, às 18h30, no CCBB Rio, participarão do encontro público os artistas Julio Le Parc [1928, Mendoza, Argentina] e Iole Freitas [1945, Belo Horizonte].

Similaridade de repertório- A reunião de Leandro Erlich e Vik Muniz se fez natural devido à similaridade de repertório presente nos dois artistas. Suas obras empregam uma série de perguntas direcionadas ao olhar, à maneira como vemos as coisas e à realidade. No caso de Vik, estas perguntas estão presentes em boa parte dos trabalhos realizados a partir da segunda metade da década de 1990. Como salientou a crítica Luísa Duarte no catálogo raisonné do artista, essa questão está baseada “[...] no uso da fotografia que é sabedor de seu poder de duplicar o real e ser, ao mesmo tempo, um falso duplo do real, como nos fala Vilém Flusser (1920-1991). Sua obra enseja novas formas de ver e pensar o que olhamos, sempre incutindo uma dúvida sobre o que estamos vendo”. De acordo com Vik Muniz, muito de seu trabalho consiste em “esquentar a discussão entre imagem e realidade até que se torne uma briga. É justamente este ponto de ruptura, em que imagem como conhecimento parece perder a aderência à realidade, que estou sempre procurando”.

Leandro Erlich também se inscreve na zona duvidosa do olhar e da capacidade perceptiva do espaço. Trabalha não com fotografias, mas com instalações nas quais o espectador é convidado a adentrar e a interagir – sempre sob o signo da dualidade entre o falacioso e o verossímil – , operando, eventualmente, uma suspensão da realidade. Suas obras exploram a cognição naturalizada do mundo. Nelas, o espectador é forçado a reexaminar a natureza daquilo que é tido como evidente, uma espécie de trompe-l'œil da tridimensionalidade.

.[ Programa Meridianos: Encontro com os artistas Vik Muniz e Leandro Erlich , dia 11 de outubro de 2011 (terça-feira), às 19h30, e de terça a domingo, das 11h às 20h. – Oi Futuro Flamengo – Teatro [Nível 7],Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo, Rio de Janeiro .Entrada franca – Distribuição de senhas 30 minutos antes.Capacidade: 80 lugares.Duração: cerca de duas horas.Oi Futuro.Informações: (21) 3131-3060| www.oifuturo.org.br].

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