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06/10/2011 - 10:09

Rio apresenta primeiro Plano Diretor de Transportes Não Motorizados do país

Projetos pilotos serão implantados em cinco regiões do Estado do Rio.

O Governo do Estado apresentou, no dia 04 de outubro (terça-feira), os resultados da elaboração do primeiro Plano Diretor de Transportes Não Motorizados do país. O objetivo é incentivar o uso de bicicletas como meio de transporte e dar segurança ao pedestre, a partir de ações de conscientização e da criação de infraestrutura.

O Plano Diretor foi elaborado por um consórcio firmado entre as empresas LOGIT, do Brasil, IBI Group, do Canadá, e ITDP, dos Estados Unidos, com financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Segundo o secretário de Estado de Transporte, Julio Lopes, os percursos de bicicleta ou a pé são uma alternativa sustentável para o trânsito nas grandes cidades.

- Em uma pesquisa preliminar, constatamos que apenas 3,24% das viagens na Região Metropolitana são feitas por bicicleta, e 34%, a pé. O Plano Diretor atuará no sentido de organizar estruturas e diretrizes para podermos elevar, de forma eficiente e responsável, tais índices de deslocamentos alternativos - explica o secretário de Transportes, Julio Lopes.

O Plano Diretor também prevê a implementação de cinco projetos pilotos, nos bairros da Tijuca e Grajaú, no Rio de Janeiro, em Niterói, em Resende, entre Barra Mansa e Volta Redonda e em Maricá. A meta é dotar essas regiões de infraestrutura capaz de dar suporte ao uso eficiente e seguro da bicicleta e assegurar o espaço adequado para elas, com a implementação de ciclofaixas, sinalização especial e novos bicicletários. Para o coordenador do projeto Rio – Estado da Bicicleta, da Secretaria de Transportes, Mauro Tavares, o objetivo do Estado é aumentar a relevância dos transportes não motorizados.

- O Plano é composto por políticas públicas que irão direcionar estados e municípios em suas ações, para que o Rio se transforme em uma referência no uso de transportes não motorizados. Dentre essas iniciativas estão a construção de ciclofaixas, ações educacionais e promocionais, por exemplo – disse ele.

Exemplo no uso eficiente da bicicleta, a Holanda serve como modelo para o que está sendo feito no estado. Segundo o cônsul geral do país no Rio de Janeiro, Paul Comenencia, uma grande vantagem é o fato de a população fluminense já gostar de pedalar.

- O Brasil tem um cenário, uma paisagem, ótima para pedalar e o governo tem essa vontade de tornar o Rio a capital da bicicleta no Brasil. Nós achamos que, com o conhecimento que temos na Holanda e com essa ambição dos governantes, podemos tornar esse desejo realidade em muito pouco tempo. Na Holanda, levamos cerca de 20 anos para tornar o uso da bicicleta uma tradição. Acredito que aqui essa tradição se criará muita mais rapidamente. O Rio de Janeiro tem tudo para se tornar a capital do ciclismo na América Latina – disse o cônsul.

A Secretaria de Transportes desenvolveu uma metodologia para monitorar o desempenho das facilidades implantadas. Dessa forma, a partir de um Observatório de Transportes Não Motorizados, a população poderá acompanhar, por meio de indicadores, os projetos implantados. Além disso, técnicos poderão fazer possíveis ajustes no ambiente urbano. |.Letícia Sicsu.

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