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06/10/2011 - 10:09

Cesta básica do Rio de Janeiro teve queda de 0,90%

Em setembro de 2011, o custo médio individual da cesta básica no município do Rio de Janeiro foi de R$ 250,81, valor 0,90% inferior ao verificado em agosto deste ano. Ao longo do ano, todavia, o preço médio aumentou 3,35% e, nos últimos 12 meses, 14,24%.

O trabalhador com rendimento equivalente a um salário mínimo necessitou cumprir uma jornada de 101 horas e 15 minutos para adquirir os itens alimentícios que compõem uma cesta básica individual. O valor gasto com a cesta básica representou, em junho, 50,02% do salário mínimo líquido, ou seja, após os descontos da Previdência Social.

A partir da cesta básica mais cara, que neste mês foi verificada na cidade de Porto Alegre (R$ 272,09), o DIEESE calcula o Salário Mínimo Necessário, ou seja, a quantia necessária para suprir as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência de uma família composta de quatro membros (dois adultos e duas crianças). O valor do Salário Mínimo Necessário apurado no mês de setembro foi de R$ 2.285,83.

Na comparação de preços de setembro em relação a agosto, apenas três produtos registraram redução nos preços médios, sendo a mais significativa a do o tomate com queda de 16,96%, que ainda não é suficiente para compensar a alta de 20,92% sofrida pelo fruto no mês de agosto. O período de safra do tomate na região de Paty de Alferes pode ter influenciado o comportamento dos preços. O pão e manteiga apresentaram quedas de 1,55% e 1,04%, respectivamente.

Dentre os outros dez produtos que apresentaram elevações nos preços, no último mês, chama a atenção o aumento de 5,56% nos preços do açúcar, o maior verificado neste produto dentre as 17 capitais pesquisadas pelo DIEESE. É possível que a alta dos preços do açúcar esteja ligada a uma quebra de produção ocasionada por falta de chuvas. Os demais produtos apresentaram variações entre 0,42%, como no caso do arroz, a 3,92%, conforme verificado para a banana.

Ao longo de 2011, quatro produtos ficaram mais baratos, com destaque para o feijão com queda de 13,14% e a carne com redução de 5,04%. Dentre os nove produtos que registraram preços maiores, o tomate foi o que mais encareceu com alta de 50,00%.

Nos últimos doze meses, apenas o feijão e o arroz apresentaram queda de preços, embora a do arroz tenha sido pouco expressiva (-0,83%). A queda do feijão foi mais significativa com variação negativa de 8,06%. Dentre as altas, novamente, a que mais chama a atenção é a do tomate (65,52%). [www.dieese.org.br].

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