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07/10/2011 - 10:57

Cirurgiões cardiovasculares do Rio de Janeiro firmam acordo com Unimed

Busca de negociação com planos de saúde continua.Sem reajuste, classe interrompeu contratos com operadoras.

Os cirurgiões cardiovasculares que operam em hospitais particulares e filantrópicos da capital e do Estado do Rio de Janeiro firmaram um acordo com a Unimed e, a partir de agora, os valores pagos às equipes pela operadora serão reajustados de acordo com a tabela da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular. Contudo, a busca de negociação por remuneração digna continua junto a outros cinco convênios: Bradesco Saúde, Bacen, CAC, Furnas e Geap.

A classe informa que comunicou com 60 dias de antecedência às operadoras, aos órgãos regionais e federais e às entidades de classe, por envio de ofício, que os contratos seriam interrompidos, caso não houvesse acordo, a partir de agosto. Apesar disso, os cirurgiões cardíacos do Rio informam que foram procurados somente pela Unimed, que aceitou entrar em entendimento com a classe, mas que não receberam nenhum contato das outras cinco operadoras até o momento.

Com a resilição dos contratos, os atendimentos não estão sendo feitos pelos planos de saúde, mas, sim, em caráter particular. Segundo o diretor-presidente da Cooperativa dos Cirurgiões Cardiovasculares do Rio de Janeiro, Dr. Ronald Peixoto, “alguns planos de saúde não reajustam os valores pagos aos cirurgiões a contento há cerca de oito anos e os honorários sequer acompanham o que atualmente é pago pelo SUS aos profissionais”, explica.

Uma cirurgia cardíaca leva de 4 a 6 horas em média e exige uma equipe formada por, no mínimo, seis profissionais: cirurgião chefe, três cirurgiões assistentes, um instrumentador e um perfusionista. Hoje, o valor total aproximado pago às equipes por cada cirurgia é de mil e quinhentos reais; um cirurgião cardiovascular chega a receber apenas R$ 100,00 (cem reais) por procedimento.

A falta de reajuste no valor das operações motiva em 16 estados movimentos de cirurgiões cardiovasculares em busca de remuneração digna, por meio de suas respectivas cooperativas e com o apoio das entidades de classe. Há cerca de um ano, cirurgiões cardíacos de todo o Brasil entraram em acordo com o SUS e com algumas das principais operadoras de planos de saúde do país, que entenderam a legitimidade e a necessidade de revisão dos valores, concedendo inicialmente um importante reajuste dos honorários das equipes cirúrgicas.

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