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11/10/2011 - 10:12

Na contramão dos emagrecedores

Existem outros meios eficazes de perder peso.

Brasília – Dados do Ministério da Saúde mostram que a obesidade no Brasil apresenta uma prevalência de 15%, sendo 4,4% em homens e 15,4% em mulheres, mostrando crescimento de 3,6 pontos percentuais entre 2006 e 2010. Se continuarmos nesse ritmo, em 13 anos, 60% da população brasileira estará acima do peso.

Os índices sobre obesidade infantil no Brasil tornam a situação mais preocupante, tendo em vista sua relação no desenvolvimento da doença em adultos. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 15% dos brasileiros entre seis e 18 anos estão com sobrepeso e, dessa faixa, 5% estão obesos. A situação, um caso de saúde pública, ganha mais notoriedade quando a discussão dos emagrecedores vem à tona, como aconteceu recentemente.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) manteve a permissão de uso da sibutramina no Brasil e determinou a proibição da venda inibidores de apetite derivados da anfetamina (femproporex, mazindol e anfepramona). As novas regras entrarão em vigor em 60 dias de modo a não deixar os pacientes desassistidos imediatamente.

“É importante salientar que existem medidas alternativas eficazes, feitas com o uso de outras abordagens terapêuticas. Elas garantem a redução do apetite, auxiliam na termogênese e na redução da resistência insulínica, valendo-se sempre da atividade anti-inflamatória dos compostos ativos”, argumenta Leandra Sá de Lima, farmacêutica e especialista em Manipulação Magistral Alopática.

A obesidade – Na obesidade, os níveis de adipocinas (secretadas pelo tecido adiposo) estão mais elevados, tornando-a uma doença inflamatória crônica de baixa potência. Além disso, o desequilíbrio entre a ingestão e o gasto energético, provoca o aumento do Índice de Massa Corpórea (IMC) e, consequentemente, do peso. Esse processo promove a resistência insulínica, podendo levar o indivíduo a uma condição de síndrome metabólica e às doenças cardiovasculares.

O tratamento – Pacientes obesos, geralmente, possuem dificuldades para perder peso e mantê-lo apesar do tratamento. De todo modo, a singela redução (5 a 10%) de peso corpóreo pode trazer inúmeros benefícios à saúde, como melhora do controle glicêmico ou impedimento da progressão do índice de glicemia. Além disso, auxilia no combate ao surgimento de doenças cardiovasculares, dores lombares e apneia do sono obstrutiva.

A farmacêutica explica que as estratégias básicas para o tratamento da obesidade estão, principalmente, na reeducação alimentar e na prática regular de atividades físicas. Entretanto alguns compostos ativos podem colaborar para que o processo de emagrecimento seja mais rápido e eficaz. No que se refere à redução da resistência insulínica e atividade anti-inflamatória, ácidos graxos Ômega 3, romã, cúrcuma longa, cromo e piperina são alguns dos compostos ativos que podem ser usados.

De acordo com as características de cada paciente, após uma detalhada avaliação, poderá ser estabelecida uma conduta adequada a cada paciente. São vários os recursos possíveis de serem utilizados como auxiliares da reeducação alimentar ou propriamente na perda de peso. Milagre, de fato, não existe. “Em todos os casos, as doses irão variar de acordo com o estágio do paciente. Por isso, é fundamental uma avaliação criteriosa de cada caso, a fim de verificar o que provoca o sobrepeso no indivíduo”, esclarece a especialista.

É possível a utilização de produtos que contribuam com a redução da apetite e com o prolongamento da sensação de saciedade, como as fibras e a proteína da batata. Outro manejo importante é a estruturação de formulações que reduzam a ansiedade e a compulsão, ou a utilização de substâncias que tenham o potencial de otimizar o metabolismo.

Estas e outras formas de tratamento serão abordadas no curso “Medicina Nutricional e Modulação Hormonal Bioidêntica”. O evento acontece nos dias 22 e 23 de outubro das 9h às 18h (sábado) e das 9h às 16h (domingo), no auditório da Fundação Universa (SGAN 609 Módulo A – L2 Norte, Brasília) e será ministrado pela farmacêutica Leandra Sá e pelo médico e nutrólogo Lair Ribeiro. A ação é uma promoção da Farmacotécnica e é destinada somente a médicos e nutricionistas.

As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo e-mail [email protected] ou pelos telefones (61) 3346-2273 / 3346-7948, falar com Naira ou Lúcia.

Sobre a Farmacotécnica – A Farmacotécnica – Instituto de Manipulações Farmacêuticas, empresa genuinamente brasiliense, oferece assistência farmacêutica há 35 anos, com o objetivo de dar opções ao médico de prescrever o medicamento sob medida e na dose certa para cada paciente. Para isso, trabalha com farmacêuticos especializados em manipulação, credenciados pela Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag). A sua missão é manipular medicamentos com precisão, produzir e comercializar produtos diferenciados no mercado. Atualmente, a Farmacotécnica conta com oito farmácias equipadas com laboratórios de última geração. Sua estrutura compreende laboratórios de sólidos, semi-sólidos e de líquidos, laboratórios de controle de qualidade, e uma chácara de cultivo de ervas medicinais.

.[Curso “Medicina Nutricional e Modulação Hormonal Bioidêntica”, com Lair Ribeiro e Leandra Sá, dias 22 e 23 de outubro, das 9h às 18h e das 9h às 14h, respectivamente,no Auditório da Fundação Universa (SGAN 609 Módulo A – L2 Norte, Brasília).Informações: (61) 3346-2273 ou 3346-7984, falar com Naira ou Lúcia | Teleatendimento: (61) 3245-7667].

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