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12/10/2011 - 08:52

Ricardo Iachan apresentou no Rio Info 2011 oportunidades para a indústria de TIC no exterior


“As principais oportunidades para a TIC estão na América Latina” declarou o gerente da área de Tecnologia da Informação e Telecomunicações da Petrobras Internacional Ricardo Iachan durante a mesa redonda “Petrobras Internacional como geradora de oportunidades para a indústria de TIC no exterior”, do painel “TI & Petróleo” do Rio Info 2011.

Segundo Iachan, em 2020 a Petrobras será uma das cinco maiores empresas integradas de energia do mundo e a preferida pelos seus públicos de interesse. “Até 2015 serão investidos US$ 11 bilhões para o exterior, sendo 87% em E&P (Exploração e Produção)”, afirmou. A Petrobras Internacional atua em 27 países localizados no Golfo do México, costa oeste da África e América Latina.

“Pelo posicionamento internacional da América Latina focando o Brasil como marco de investimento associado, a expertise brasileira de exploração em águas profundas e a abertura do mercado para exploração por empresas de capital estrangeiro com contratação de tecnologias, o país se torna um pólo de concentração de empresas na área de TI”, explicou Álvaro Moreira, consultor do PSV – Petróleo.

O Portfólio de Soluções Verticais (PSV) - Petróleo, programa criado pela Sociedade Softex, é um mecanismo de articulação das empresas de tecnologia com foco no desenvolvimento de aplicações para esta indústria. O posicionamento do Brasil como produtor, a partir de descobertas de reservas em águas profundas, desencadeou a necessidade de adoção de novas tecnologias, provocando pesquisa e desenvolvimento com ampla participação de empresas brasileiras.

“Oferecer apoio estruturado a este grupo é de fundamental importância, no sentido de difundir junto ao mercado mundial produtos e serviços originados pelas pesquisas realizadas, diante principalmente das necessidades apontadas pela Petrobras tanto no Brasil quanto no exterior”, concluiu Moreira.

“Tecnologias atuais não são suficientes para o pré-sal, afirmou Guilherme Estrella da Petrobras

O desenvolvimento da produção do pré-sal acontecerá em etapas e as atuais tecnologias utilizadas não serão suficientes para atender a demanda, afirmou Guilherme Estrella, que desde 2003 é diretor de E&P da Petrobras: “Ou usamos tecnologias novas ou vamos enfrentar problemas econômicos, pois a tecnologia utilizada atualmente custa caro”, afirmou.

De acordo com Estrella, o petróleo mantém um papel hegemônico na matriz energética mundial e a previsão é que este cenário continue nas próximas décadas. O século XXI é do saber e do conhecimento que se reflete na competência em desenvolver tecnologias. Países hegemônicos mantêm suas posições com base no controle de tecnologias sensíveis e de uso dual. Países desenvolvidos mantêm as baixas taxas de crescimento enquanto BRICS (Brasil, Rússia, Índia e China) são disputados como mercado consumidor pelos países hegemônicos detentores de tecnologia.

Segundo Estrella o mundo consome 80 milhões de barris de petróleo por dia. Em 2030 serão de 90 a 100 milhões, cujos 70% ainda não foram descobertos. O pré-sal, disse, será de extrema importância para fornecer boa parte deste montante, principalmente para os países hegemônicos”, explicou.

“Até 2015 a Petrobras investirá R$ 389 bilhões, sendo 66% produtos de produtos de fornecedores estrangeiros. Precisamos mudar este quadro e o pré-sal é uma grande oportunidade para interagirmos com a empresa brasileira de TI”, disse. Segundo ele, o desafio para as TICs é atender o conteúdo solicitado com tecnologias nacionais dos contratos de concessão, da cessão onerosa e de partilha de produção. “Não basta produzir no Brasil, é preciso que as indústrias nacionais desenvolvam o conhecimento”, concluiu.

Márcio Girão defendeu que o desenvolvimento da Petrobras passa pela utilização da empresa brasileira. “Essa palestra não se encerra aqui, queremos debater os mecanismos e oportunidades de participação da TI nesse processo para que possamos dar uma visão do potencial de nossa indústria no fortalecimento da Petrobras em relação ao pré-sal”. [www.rioinfo.com.br ].

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