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14/10/2011 - 13:56

Equipe Riobotz, do CTC/PUC-Rio, conquista quatro troféus no Winter Challenge 2011

Próximo desafio é a Combots, nos EUA. Será a primeira participação da equipe carioca na Copa do Mundo de combate de robôs.

A agenda da equipe RioBotz/PUC-Rio está cheia. Os estudantes do curso de Engenharia acabam de voltar de Itajubá, MG, onde participaram do Winter Challenge 2011, de 07 a 09 de outubro, e conquistaram quatro troféus — dois de ouro, um de prata e um de bronze. Neste ano, a competição foi ainda mais acirrada, entre 133 robôs de 270 engenheiros e universitários de outras instituições brasileiras. Participantes da competição em todas as sete edições já realizadas, a RioBotz sempre voltou pra casa com troféus, sendo atualmente considerada uma das equipes universitárias de maior sucesso no mundo em competições de robôs de combate.

Pela primeira vez, dois robôs da categoria peso médio (ambos com 55kg) da equipe conquistaram medalhas na competição. Touro, invicto, levou o ouro após derrotar o robô Orion. Já Maloney conquistou o bronze numa luta disputada, em que perdeu por uma diferença de apenas um ponto. O outro ouro da RioBotz foi para o tetracampeão Touro Feather, de 13,6kg, que venceu todas as edições da competição desde que a categoria foi criada, em 2008.

Equipe participa pela primeira vez da Combots, nos EUA-Depois da maratona mineira, a equipe já está pronta para participar da Combots, em São Mateo, Califórnia, EUA, que acontece de 28 a 30 de outubro. Essa competição é considerada a Copa do Mundo de combate de robôs, com a participação dos países mais competitivos na área: EUA, Austrália, Canadá e Brasil.

A RioBotz vai levar sete robôs, sendo que será a estreia da nova versão do único robô peso pesado (100kg) do Brasil: o Touro Maximus. A ida a Minas Gerais foi uma boa oportunidade para demonstrá-lo, mas será nos EUA que ele poderá apresentar suas vantagens sobre sua versão mais antiga. Seu formato é mais compacto e sua aceleração é igual à de uma Ferrari. “Estamos confiantes de que traremos medalhas. Vamos participar de todas as categorias e será uma excelente oportunidade para, mais uma vez, reafirmar mundialmente a qualidade do nosso trabalho”, declara o coordenador da RioBotz e professor do CTC/PUC-Rio, Marco Antonio Meggiolaro.

A RioBotz é composta, em sua maioria, por alunos que estão há menos de um ano na universidade. Segundo o Prof. Meggiolaro, participar de uma competição deste porte é um estímulo para os novos estudantes. “A Robótica é uma ciência multidisciplinar que fornece bases para a aplicação de diversas engenharias, dentre elas a Elétrica, Mecânica e de Computação. O aluno aprende um pouco sobre todas essas áreas e, principalmente, como integrá-las. No mercado atual, dificilmente se encontra um produto de alta tecnologia puramente mecânico ou elétrico: todas essas engenharias são importantes para a geração de um produto competitivo”, explica.

Segundo ele, esta é uma das áreas mais promissoras e com maior desenvolvimento na atualidade. “Em um futuro próximo teremos robôs cada vez mais presentes tanto no ambiente industrial como residencial, melhorando a qualidade de vida ao permitir que seres humanos se dediquem a tarefas mais nobres e não repetitivas”, defende.

Perfil-A RioBotz/PUC-Rio foi formada em janeiro de 2003 com o objetivo de projetar e construir robôs de combate. Com pouco mais de oito anos de existência, já contabilizou 64 medalhas, 38 títulos, sendo 28 campeonatos nacionais e 10 medalhas de ouro mundiais. É hoje uma das equipes universitárias de maior sucesso no mundo em competições de robôs de combate. Seus robôs estão dentre os melhores colocados no ranking mundial, comparáveis a robôs de equipes de empresas de alta tecnologia.

A equipe contempla alunos das Engenharias de Controle e Automação, Mecânica e Elétrica. Seus membros têm a possibilidade adquirir conhecimentos em mecânica, eletrônica, computação, publicidade, marketing, design e captação de recursos, além de utilizar na prática os conhecimentos obtidos em sala de aula. Embora seu foco seja a construção de robôs de combate, as tecnologias envolvidas são aplicáveis a diversos setores como a indústria de energia, petróleo, médica, além da localização de sobreviventes de desabamentos, mecanismos de cadeiras de rodas e esquadrões antibombas.

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