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14/10/2011 - 14:06

‘Jogos de 2016 serão vitrine para produtos gráficos brasileiros’, diz Henrique Meirelles na abertura do 15º Congraf

Presidente do Conselho Público Olímpico lembrou case da Coréia do Sul, que usou a Olimpíada para validar suas marcas em nível internacional.

No 15º Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica (Congraf), que se encerrou no dia 11 de outubro (terça-feira), em Foz do Iguaçu (PR), o presidente do Conselho Público Olímpico (CPO), Henrique Meirelles, classificou a realização da Olimpíada de 2016 no Brasil como uma oportunidade real para que a indústria nacional, e em especial a gráfica, apresente seus produtos para o mundo. Em palestra naqual traçou um panorama dos problemas que atingem principalmente as economias dos países desenvolvidos, o ex-presidente do Banco Central procurou demonstrar também por que o Brasil pode sair fortalecido desse cenário de crise.

“A reação do Brasil à crise de 2008 mostrou que nós temos recursos e condições de enfrentar e sair desse processo”, disse Meirelles em palestra gravada transmitida após a cerimônia de abertura do CONGRAF na noite deste sábado, 8. Na opinião do dirigente do CPO, os Jogos de 2016 funcionarão como “vitrine” dos produtos brasileiros para o mundo.

“O Brasil vai poder provar que é capaz de fazer algo dessa magnitude, com essa precisão. Isso impacta na atividade de cada um de vocês. Porque é o País mostrando que pode entregar um produto de qualidade, como eu tenho certeza que os Srs. e as Sras fazem no seu dia a dia”, disse Meirelles, dirigindo-se ao público do CONGRAF.

O ex-presidente do BC usou como exemplo a postura da Coréia do Sul durante a Olimpíada de Seul para descrever a principal oportunidade gerada pelos Jogos às empresas nacionais. “Qual é a vantagem da realização das Olimpíadas para o País? São diversas. Não só nas questões mais diretas de investimentos, do legado, mas também de visibilidade. Isso aconteceu na Coréia. A Olimpíada foi um projeto nacional de validação das marcas dos produtos coreanos. A Coréia na Olimpíada de Seul procurou demonstrar que o produto coreano poderia ser de qualidade. Esse foi um efeito muito importante”, analisou Meirelles.

“E é aí em que, de fato, se decide o futuro de um País. No trabalho em suas cidades, nas suas empresas, nas suas casas, participando de congressos como este, aprendendo, trocando experiências e tendo condições, portanto, de produzir mais e melhor”, arrematou o presidente do CPO.

Mais de 500 congressistas assistiram à palestra de abertura, após a realização de uma cerimônia que contou com a participação de dirigentes de entidades nacionais e internacionais dos setores gráfico e de celulose epapel, assim como autoridades locais.

Solidez- Na palestra “Crescendo com o Brasil”, Meirelles também ressaltou a solidez das bases da economia nacional, conquistada ao longo das duas últimas décadas. Na opinião dele, os fortes ajustes feitos nesse período deram ao mercado sinais claros de que o País tem hoje uma economia previsível. “É um momento para termos cuidado, sem deixar de investir em produtividade”, ressaltou. “Muitos de nós somos de uma época em que não sabíamos quando ia acontecer a próxima crise. Hoje, o País entra num novo patamar. Ou seja, o empresário pode planejar a longo prazo.”

As perspectivas para as gráficas, Meirelles lembrou o crescimento do mercado de consumo registrado ao longo dos últimos anos, com a inclusão de mais de 37 milhões de brasileiros na chamada “nova classe média”. “E investir na qualificação da mão de obra, para que esta passasse a ser mais produtiva”, continuou Meirelles, para quem o setor gráfico deve continuar a investir em qualificação para continuar crescendo.[www.abigraf.org.br ].

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