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28/08/2007 - 08:12

Firjan propõe trecho de ferrovia e obras em aeroporto em Plano Nacional

Secretário Nacional de Transportes diz que sugestões entram na próxima revisão.

A Firjan fez duas propostas para a versão preliminar do Plano Nacional de Logística e Transporte (PNLT), no dia 27 de agosto (segunda-feira), O vice-presidente do Conselho de Infra-Estrutura da federação, Mauro Viegas Filho, defendeu a necessidade de incluir no plano a construção de um ramal de 45 km ligando a cidade de Campos a São João da Barra, no Norte Fluminense, onde será construído o Porto do Açu; e também investimentos no Aeroporto Internacional Tom Jobim. Os dois pedidos estavam fora da previsão do Ministério dos Transportes.

O debate sobre o Plano foi conduzido na Firjan pelo secretário de Política Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes, Marcelo Perrupato, que prometeu incluir as sugestões na próxima revisão do PNLT, em novembro. O Plano é uma ferramenta de planejamento de médio e longo prazo para o setor, servindo de embasamento para o Plano Plurianual do Governo Federal para o período 2008- 2011. Serve também de suporte às melhorias e intervenções previstas no PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal.

O investimento nos 45 km de ferrovia até São João da Barra é uma maneira de maximizar a capacidade de operação do Porto do Açu, que será construído pela MMX Minas-Rio – associação entre o grupo MMX e a mineradora Anglo American. Seria uma forma também de oferecer alternativas de escoamento interno a empresas que se instalem nos 6 milhões de hectares disponíveis nos arredores. A malha ferroviária, operada pela FCA (Ferrovia Centro-Atlântica) naquele trecho, termina em Campos e, com a extensão, o porto poderia captar cargas de Minas Gerais e do Espírito Santo.

No caso do pedido de investimentos no Aeroporto Internacional Tom Jobim, a Firjan destacou a necessidade de se prever um futuro aumento no terminal de cargas. O prédio foi recém-inaugurado e opera com folga, mas como o PNLT, que prevê as necessidades de obras na logística até 2023, não cita o aeroporto, a Firjan julgou importante apontar que o terminal não vai suportar o aumento de volume até lá sem obras.

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