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14/10/2011 - 14:35

Brasil importou US$ 4 bilhões em produtos químicos em setembro, aponta Abiquim

O Brasil importou US$ 4 bilhões em produtos químicos em setembro. O valor representa queda de 9,8% em relação a agosto deste ano, mas um aumento de 22,9% na comparação com setembro de 2010. Somente em intermediários para fertilizantes, foram importados mais de US$ 978 milhões em setembro, 102,7% mais do que no mesmo mês do ano passado. De janeiro a setembro, as compras externas de produtos químicos somam US$ 31,2 bilhões, aumento de 28,6% frente ao mesmo período de 2010.

As exportações, de US$ 1,5 bilhão em setembro, declinaram 2,7% na comparação com agosto, embora tenham crescido 26% em relação ao mesmo mês de 2010. No acumulado do ano, as vendas externas alcançaram US$ 12 bilhões, valor 24,7% superior ao registrado em igual período do ano passado. O déficit na balança comercial de produtos químicos, até setembro, chegou a US$ 19,3 bilhões, 31,2% mais do que o registrado em igual período de 2010. Nos últimos 12 meses (outubro de 2010 a setembro deste ano), o déficit é de US$ 25,2 bilhões. O valor, recorde histórico, é 8,6% maior do que o déficit de US$ 23,2 bilhões registrado em 2008.

De janeiro a setembro deste ano, as importações de intermediários para fertilizantes somaram US$ 6,3 bilhões, praticamente o dobro do valor registrado no mesmo período de 2010, mantendo esse grupo de produtos como o mais importado pelo País. As resinas termoplásticas foram os produtos químicos mais exportados, com vendas de mais de US$ 1,9 bilhão de janeiro a setembro. Para a diretora de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo, observa-se um aumento significativo do déficit, especialmente em grupos de produtos com produção nacional.

“Apesar do aumento nas exportações, o déficit de produtos químicos tem crescido significativamente nos últimos meses, deixando interessantes oportunidades de investimentos passarem despercebidas”. Estudo da Abiquim, o Pacto Nacional da Indústria Química, aponta as condições necessárias para o aumento de investimentos e reversão do déficit, como matérias-primas competitivas, solução das distorções tributárias, melhoria da infraestrutura, e maior destinação de recursos em inovação e tecnologia.

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