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15/10/2011 - 08:03

Worldsteel: Perspectiva de curto prazo

Paris – A Associação Mundial do Aço (Worldsteel) publicou hoje sua Perspectiva de curto prazo (SRO pelas siglas em inglês) de outubro de 2011, para os anos de 2011 e 2012. A Worldsteel prevê que o consumo aparente de aço aumentará 6,5% até 1.398 mmt em 2011, após um crescimento de 15,1% em 2010. Em 2012, prevê-se um crescimento da demanda mundial por aço de até 5,4%

O Comitê Econômico da Worldsteel se reuniu nos dias 07 e 08 de setembro em Istambul.

A respeito disso, Daniel Novegil, Presidente do Comitê Econômico da Worldsteel, comentou: “Na primeira metade de 2011, presenciamos um crescimento sustentado na recuperação da demanda por aço de maneira global, a qual teve seu ponto de partida em 2010. Isso acontece apesar de uma série de desenvolvimentos negativos antecipados e sem antecipar: a crise atual da dívida soberana da zona do euro, os terremotos no Japão e a intranquilidade sociopolítica em alguns países da região OMNA, o que levou a um aumento nos preços do petróleo e a um ajuste nas medidas econômicas do governo em várias das economias emergentes.

Hoje, a economia global enfrenta uma incerteza maior, em relação a como evolucionará o caos atual nos mercados financeiros e como isso afetará a economia real. Nossa previsão atual para 2012 assume que as economias em vias de desenvolvimento continuarão impulsionando o crescimento global, a crise da dívida soberana européia será controlada apropriadamente e a volatilidade não aumentará. Nesse sentido, nossa previsão deve ser considerada como “cautelosamente otimista”.

Esperamos que o desempenho desse crescimento varie amplamente através das regiões. A recuperação da demanda por aço no mundo desenvolvido será lenta, enquanto que a maior parte do mundo emergente e desenvolvido deve continuar desfrutando de um crescimento robusto na demanda por aço”.

Espera-se que o consumo aparente de aço da China aumente 7,5% até 643,2 mmt em 2011, após um crescimento de 8,5% em 2010. Em 2012, é esperável que a demanda por aço mantenha um crescimento de 6,0%, o que dará à China um consumo aparente de aço de 681,6 mmt.

Em 2011, prevê-se um crescimento no consumo de aço da Índia de 4,3% até alcançar 67,7 mmt, devido ao crescimento econômico. Em 2012, prevê-se uma aceleração no índice de crescimento de 7,9%.

Prevê-se um forte aumento de 11,6% no consumo aparente de aço nos EUA em 2011. Em 2012, é esperável que o consumo de aço nos EUA cresça 5,2% até 93,8 mmt, o que levaria o consumo a 87% do nível de 2007. Para o NAFTA em seu conjunto, espera-se que o consumo aparente de aço cresça 9,0% e 4,9% nos anos de 2011 e 2012, respectivamente.

Na América Central e do Sul, a estimativa de crescimento do consumo aparente do aço é de 4,7% em 2011 até alcançar o topo histórico de 47,8 mmt. Em 2012, prevê-se um crescimento no consumo aparente de aço na região de 9,8% até alcançar 52,4 mmt, quase 28% mais alto que o nível de 2007.

Os países europeus continuam mostrando vias de recuperação divergentes em 2011. Enquanto se espera um crescimento da demanda por aço na Alemanha e na Polônia num ritmo impressionante, na Espanha, pelo contrário, a estimativa é que a demanda registre uma recuperação lenta de 1,7%. Em total, prevê-se um aumento no consumo aparente de aço na União Européia de 7,0% em 2011 a 155,0 mmt. Estima-se que em 2012 o crescimento da demanda por aço diminuirá na maioria dos países europeus com a notável exceção da Polônia que, conforme é previsto, mostrará um crescimento incrível de 9,5%. Em total, a estimativa do consumo aparente de aço na União Européia é de um aumento de 2,5%, cerca de 158,9 mmt em 2012, com um retorno a 80% do pico do ano de 2007.

Espera-se que o uso de aço no Japão diminua 2,7% a 61,8 mmt em 2011 devido principalmente aos transtornos provocados pelo terremoto. Prevê-se, no ano de 2012, um aumento no consumo aparente de aço no Japão de 0,8% para alcançar 62,3 mmt, 77% do nível do ano de 2007.

Na CEI, se prevê que o consumo aparente de aço tenha um aumento forte de 14,4% em 2011, após 7,5% em 2012. Essas projeções levarão o consumo aparente de aço da região em 2012 a quase 60 mmt, um novo recorde histórico da região.

Estima-se que a demanda por aço no Oriente Médio e Norte da África (OMNA) cairá 0,9% no ano de 2011, principalmente devido à revisão descendente dos países do Norte da África. No entanto, impulsionados pelo preço alto do petróleo, a estimativa é que o consumo de aço na região reativará o crescimento em 2012 a uma taxa de 8,7%. Visto que a situação política nessa região está longe de ser resolvida, há grande incerteza acerca das projeções atuais para a região.

Nossa estimativa atual sugere que para o ano de 2012, o uso de aço no mundo desenvolvido continuará sendo 15% por baixo do nível de 2007, enquanto que nos países com economias emergentes ou em desenvolvimento, será superior a 44%. Em 2012, as economias emergentes e em desenvolvimento representarão 73% da demanda mundial por aço, diferentemente de 61% do ano de 2007.

Perfil-A World Steel Association (worldsteel, Associação Mundial do Aço) é uma das maiores e mais dinâmicas associações industriais do mundo. A Worldsteel representa a uns 170 produtores de aço (inclusive 18 das 20 maiores empresas de aço do mundo), às associações industriais de aço nacionais e regionais, e aos institutos de pesquisa do aço. Os membros da Worldsteel produzem cerca de 85% do aço mundial.

As projeções proporcionadas pela Worldsteel avaliam o consumo real e aparente do aço. O consumo aparente do aço reflete as entregas de aço ao mercado pelos produtores de aço nacionais assim como a dos importadores. O mesmo se diferencia do consumo real do aço, que considera o aço levado aos inventários ou trazido dali.

O Comitê de Estudos Econômicos da Worldsteel, que se reúne duas vezes por ano, proporciona a Perspectiva de curto prazo (SRO). O Comitê é conformado pelos principais economistas de mais de 40 empresas membro da Worldsteel. O Comitê avalia estimativas nacionais e regionais para formar uma visão geral do consumo aparente de aço (CAA). A SRO é apresentada no Conselho para revisão final antes de sua publicação.

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