Arezza RH incentiva programas de inclusão social e contrata detentos em Minas Gerais

Arezza RH abre 200 vagas para detentos em liberdade condicional, presidiários e moradores de rua nas cidades de Juiz de Fora e Belo Horizonte, em Minas Gerais.

A falta de mão de obra na construção civil, no Estado de Minas Gerais, está propiciando a reinserção de egressos do sistema prisional no mercado de trabalho. A Lei Estadual 18.725/11 prevê, em casos de licitação pública, a reserva de até 10% das vagas de emprego para detentos. Para cada três dias trabalhados, o presidiário empregado reduz um dia na pena a ser cumprida. A legislação mineira determina ainda que o detento receba 3/4 do salário mínimo como remuneração pelo seu trabalho.

Para fazer parte do Programa de Ressocialização do Egresso e do Recuperando do Sistema Prisional, no entanto, o recluso deve ser liberado para o trabalho pelo juiz responsável pela sentença.

A Arezza Recursos Humanos participa nas cidades de Juiz de Fora e Belo Horizonte (MG) de programas como o Projeto de Inclusão Produtiva, do Governo Estadual, que visa medidas de prevenção ao crime com a reinserção de detentos à vida em sociedade.

Atualmente, a empresa está com 200 vagas para reclusos ou presos em liberdade condicional e ex-presidiários em obras da construção civil. Os candidatos a pedreiro, carpinteiro, armador, servente e bombeiro devem ter liberação do Estado e aval do diretor da Penitenciária. Para os presidiários em regime aberto ou em condicional é exigido o alvará de soltura e o encaminhamento da Defensoria Pública e A liberação pelo juiz da Vara de Execução Criminal do município.

Em outra iniciativa, com o CREAS - Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Juiz de Fora, a Arezza participa do Programa de Inserção Social encaminhando moradores de rua ao trabalho. O objetivo é gerar emprego, renda e o resgate da dignidade desses cidadãos. Segundo Weliton Nascimento, diretor da Arezza, “é importante que todas as pessoas tenham uma segunda chance de inclusão no mercado de trabalho e na sociedade. É claro que o assistido tem que assumir o compromisso de não reincidir na criminalidade ou na ociosidade”, avisa.

Segundo Ana Karina de Castro Bethonico, recrutadora da Arezza em MG, além do preconceito, o que mais dificulta a recolocação desses indivíduos é a falta de escolaridade e o risco de abandono de emprego. “Apesar da carteira assinada, da diminuição da pena e da remuneração, cerca de 50% dos contratados abandonam o trabalho sem qualquer explicação ao empregador. A solução, que temos tentado para diminuir a incidência, é conscientizar o empregado sobre a importância de sua ressociabilização e na melhor formação desses presos, ex-detentos e população de rua”, informa. A Penitenciária Professor Ariosvaldo de Campos Pires, de Juiz de Fora, por exemplo, investe em treinamentos de qualificação profissional para os presidiários com bom comportamento.

“Quando conseguimos recuperar um preso, incentivando-o a usar o seu tempo ocioso em uma profissão, sabemos que estamos fazendo um trabalho importante na área da responsabilidade social”, acrescenta Nascimento. Dados da Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais indicam que 8.500 presos, dos 40 mil encarcerados no Estado, trabalham.

Os interessados nas vagas do Programa de Ressocialização do Egresso e do Recuperando do Sistema Prisional podem encaminhar sua solicitação, com um breve currículo, pelo Correio à Arezza RH, rua Santa Rita 394 - Sala 01 – Juiz de Fora (MG) - CEP 36010-071 ou comparecer no local, de segunda a sexta, das 15 às 17 horas.

Arezza Recursos Humanos (www.arezza.com.br)- Fundada em 1997, a Arezza fornece consultoria em Recursos Humanos, oferecendo serviços de recrutamento, seleção, contratação e administração de mão de obra efetiva (CLT), temporária ou terceirizada, além de promover a capacitação operacional, técnica e especialista e, ainda, gerenciar processos de outplacement e downsizing.

Nesses 14 anos de existência já é responsável por mais de 1 milhão de contratações pela construção civil, varejo, serviços gerais, segurança e agronegócio. Recentemente criou uma divisão especializada em cargos de alta gerência e diretoria, por meio de head-hunting. Seu moderno sistema de administração coordena seu contingente de 5.500 trabalhadores, pela Internet, 24 horas.

Seus processos de contratação seguem todas as normas trabalhistas vigentes no País, bem como, as convenções coletivas de cada sindicato. Por seu mérito e atuação, recebeu, em 2010, o Prêmio Top of Quality, criado pela O.P.B. - Ordem dos Parlamentares do Brasil.

Possui escritórios nas principais capitais brasileiras e uma filial em Orlando (EUA). Cerca de 10% das 500 maiores empresas nacionais utilizam suas unidades de negócio.