Banco do Brasil e Sebrae mantêm parceria abrangente e forte

Banco do Brasil apóia a implementação de duas diretrizes estratégicas do Sebrae: a de revolução no atendimento e de ampliação do acesso a serviços financeiros.

Brasília - O Banco do Brasil e o Sebrae atuam juntos, no momento, em 110 Arranjos Produtivos Locais de todo o País. A meta para 2007 é mais que duplicar este número. O atendimento conjunto deverá chegar a, pelo menos, 280 arranjos.

"Nossa parceria com o Sebrae em ações de promoção do empreendedorismo tem peso e abrangência, é tão forte quanto as duas instituições", avalia o gerente-executivo da Diretoria de Micro e Pequena Empresa do Banco do Brasil, Kedson Pereira Macedo. E o relevante, explica, é que os resultados são mensuráveis e estão, de fato, impactando positivamente a vida dos empresários e das comunidades onde atuam.

Macedo destaca a atuação do Banco do Brasil na implementação de duas estratégias do Sebrae: a de ampliação do acesso dos serviços e produtos financeiros e a de revolução no atendimento, que pretende massificar, facilitar e agilizar soluções, individuais ou coletivas, para os pequenos negócios, também em outras áreas, como de acesso a mercados e à tecnologia.

Revolução no Atendimento - O Banco do Brasil apóia o programa do Sebrae de disseminação de postos de múltiplo atendimento aos empreendedores. São espaços onde os interessados podem obter informações sobre serviços financeiros e potencialidades de mercados, como assessorias para elaboração de planos de negócio, entre outras. Um piloto do programa já funciona em Mato Grosso do Sul.

"Estamos disponibilizando espaços físicos e expertise para o funcionamento desses postos", informa Macedo. E complementa: "o importante é que serão auto-sustentáveis porque estamos dispostos a remunerar todas as transações feitas a partir dos atendimentos que fizerem". Segundo Macedo, os postos não precisam funcionar necessariamente em espaços do Banco do Brasil. Podem ser instalados em espaços também cedidos por prefeituras ou associações comerciais. O importante é que nele os empreendedores possam realmente encontrar as informações que precisam.

Serviços Financeiros - Nesta área de serviços financeiros, o grande objetivo do trabalho conjunto BB/Sebrae é garantir aos empreendedores acesso a serviços bancários, o que passa pela redução do que se convencionou chamar de assimetria de informações.

Na prática, a expressão é o resultado de um desconhecimento mútuo: das instituições financeiras em relação aos pequenos negócios e vice-versa. A tarefa do Sebrae tem sido a de aproximar a oferta da demanda. Assim, as necessidades e possibilidades do segmento são conhecidas e avaliadas pelos agentes financeiros que poderão formatar produtos e serviços específicos para um adequado atendimento.

"O trabalho com o Sebrae, um especialista em pequenos negócios, permite minimizar a assimetria de informações, o que favorece a ampliação dos nossos serviços para o segmento", explica o gerente-executivo.

O Banco do Brasil também apóia fortemente a construção de soluções que resolvam outro grande gargalo do acesso a crédito: a falta de garantias. Por meio de convênio, é uma das instituições que operacionaliza o Fundo de Aval das Micro e Pequenas Empresas, formado com recursos orçamentários do Sebrae. Ainda é parceiro do Sebrae no apoio à criação e implementação da Sociedade de Garantia de Crédito da Serra Gaúcha, modelo que segue experiências bem-sucedidas em países como Espanha e Itália, onde empresários se associam, como em uma cooperativa, mas para viabilizar avais mútuos, não crédito.

Sebrae e Banco do Brasil estão envolvidos agora na disseminação dessas sociedades por todo o Brasil. No momento, apóiam iniciativas nesse sentido, em cidades paranaenses, sob os auspícios de associações comerciais e empresariais. A Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas prevê a construção, no Brasil, de um Sistema Nacional de Garantias de Crédito (SNGC), o que pressupõe o funcionamento de uma rede de SGC. Um trabalho em curso é o estudo da regulamentação do Sistema, o que vem sendo feito em reuniões com um grupo de outros parceiros, como o BNDES e o Banco Central. | Por: Clara Favilla/Sebrae, e a divulgação de Kedson Macedo e Marcelino Machado, do Banco do Brasil, e Roberto Ogasavara e Gilson Bittencourt, do Ministério da Fazenda.