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21/10/2011 - 08:56

Estudo da Ernst & Young Terco mostra as formas de captação de recursos mais adequadas para a cadeia do pré-sal

Estudo Brasil Sustentável – Perspectivas dos mercados de petróleo, etanol e gás, feito em parceria com a FGV Projetos, aponta que companhias devem analisar com cuidado a gama de possibilidades de acesso ao capital necessário para atender a demanda do setor.

São Paulo – A escala de investimento necessária para suprir a demanda energética do Brasil nos próximos 10 anos aponta estimativas próximas de US$ 1 trilhão, dos quais cerca de 70% deste valor deverá ser dedicado ao petróleo e gás, incluindo a exploração e o desenvolvimento dos recursos do pré-sal, expansão e modernização da capacidade de refino e do setor petroquímico do país, além de investimentos em expansão da rede de transporte e distribuição de combustíveis no país. Essas cifras trazem à tona importantes questões para empresas que já fazem ou pretendem fazer parte da cadeia de fornecedores do setor: como levar adiante os projetos de financiamento e atender às diferentes necessidades do setor? O estudo Brasil Sustentável – Perspectivas para os mercados de petróleo etanol e gás, elaborado pela Ernst & Young Terco em parceria com a FGV Projetos, aponta que este é um dos principais desafios para as companhias – como ter acesso ao capital necessário e quais os tipos de financiamentos mais eficientes para suas necessidades.

“Existem algumas modalidades de financiamento que podem ser usadas por empresas que já são ou que pretendem fazer parte da cadeia de fornecedores do pré-sal”, afirma Luiz Claudio Campos, sócio de transações da Ernst & Young Terco. “O importante é que elas analisem as características de cada uma em termos de exposição aos riscos, custos, entre outros pontos importantes.”

A seguir, Luiz Claudio Campos comenta as principais formas de captação de recursos disponíveis para empresas do setor de petróleo e gás.

Project finance-O project finance é a possibilidade de empresas financiarem novos projetos dando como garantia aos empréstimos sua própria projeção de fluxo de caixa. A modalidade pressupõe um projeto economicamente viável, exposição baixa aos riscos e um ambiente regulatório transparente e estável. “O project finance poderia ser utilizado por uma empresa que acaba de fechar um contrato para fornecimento à Petrobras de determinados equipamentos e que, para atender a essa demanda, precisa fazer investimentos na produção. O próprio contrato com a Petrobras pode ser a garantia exigida pela instituição financeira”, diz Luiz Claudio Campos.

Private equity-Esse tipo de investimento envolve a compra de participação acionária em empresas de grande potencial de crescimento. Os fundos podem ter papel ativo na gestão das empresas e atuam como alavanca ao seu desenvolvimento. “Pequenos e médios fornecedores e prestadores de serviços da Petrobras que sejam empresas de capital nacional, familiares, podem achar a modalidade interessante”, diz o sócio da Ernst & Young Terco, para quem os fundos de Private equity devem aumentar a participação no setor de petróleo e gás brasileiros nos próximos anos, principalmente por causa do pré-sal.

Linhas tradicionais-Luiz Claudio Campos afirma que as linhas de financiamento de curto prazo, disponíveis em bancos comerciais, têm baixa burocracia para liberação e atende às necessidades mais imediatas, mas as taxas cobradas pelas instituições financeiras são mais caras.

Outra possibilidade são os financiamentos de longo prazo, com valor financeiro menor e obtido junto a instituições financeiras públicas e agências multilaterais de fomento, como o BNDES (Banco de Desenvolvimento Econômico e Social), Caixa Econômica Federal, entre outros.

“Não importa a linha de financiamento escolhida, as empresas precisam se dedicar ao trabalho de governança corporativa”, orienta o sócio da Ernst & Young Terco. “O sucesso na captação dos recursos necessários para se posicionar no setor de petróleo e gás vai depender do preparo e da estrutura das companhias envolvidas. E elas terão que estabelecer métodos e processos transparentes que deem tranquilidade e confiança ao parceiro investidor e financiador”, completa.

Fusões e aquisições-O número de fusões e aquisições no setor de petróleo e gás aumentou após a definição do conteúdo local pelo marco regulatório do pré-sal e a maior entrada de capital no setor. Os alvos são, principalmente, a cadeia de fornecedores de equipamentos e prestadores de serviços.

As transações englobam desde empresas de capital estrangeiro que compram empresas brasileiras estabelecidas no País, no exterior ou ainda outras de capital estrangeiro com atividades no Brasil até companhias nacionais que adquirem brasileiras, empresas de capital estrangeiro estabelecidas fora do Brasil ou com operações em território nacional.

“O volume de recursos que irá ingressar no setor de petróleo e gás brasileiro nos próximos anos por conta do pré-sal fará com que o volume e a quantidade de transações no setor aumente ainda mais”, conclui Luiz Claudio Campos.

Série Brasil Sustentável-O estudo Brasil sustentável – Perspectivas dos mercados de petróleo, etanol e gás é o sétimo de uma série de publicações desenvolvidas em conjunto pela Ernst & Young Terco e a FGV Projetos que trazem dados e projeções sobre os setores fundamentais para a sustentabilidade da economia brasileira. Potencialidades do setor imobiliário, crescimento econômico e potencial de consumo, energia, competitividade industrial, agroindústria e os desafios da Copa do Mundo de 2014 foram os temas nos anos anteriores. [www.ey.com.br].

Perfil-A Ernst & Young é líder global em serviços de auditoria, impostos, transações corporativas e consultoria. Em todo o mundo, a empresa tem 141 mil colaboradores unidos por valores pautados pela ética e pelo compromisso constante com a qualidade. A empresa faz a diferença ajudando colaboradores, clientes e as comunidades em que atua a atingirem todo seu potencial.

No Brasil, a Ernst & Young Terco é a mais completa empresa de consultoria e auditoria com mais de 4.100 profissionais que dão suporte e atendimento a mais de 3.400 clientes de grande, médio e pequeno portes, sendo que 117 companhias são listadas na CVM (dado referente a dezembro de 2010) e fazem parte da carteira especial da equipe de auditoria. [www.ey.com.br].

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