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21/10/2011 - 09:25

LLX assina contrato com NKTF para unidade no Superporto do Açu


Empresa dinamarquesa irá instalar unidade com capacidade para produção de 250 km de tubos flexíveis por ano.

A LLX, empresa de logística do Grupo EBX, assinou no dia 20 de outubro (quinta-feira), contrato com a NKT Flexibles (NKTF) para a instalação de uma unidade de produção de tubos flexíveis para apoio a indústria offshore no Superporto do Açu, em construção em São João da Barra, no norte fluminense.

Para Otávio Lazcano, diretor-presidente da LLX, “a assinatura deste contrato comercial marca o nascimento do pólo de indústrias de apoio offshore no TX2 e confirma a condição de excelência oferecida pelo Superporto do Açu para as empresas que prestam serviços para a indústria de petróleo e gás”.

A unidade da NKTF, com início de produção previsto para 2013, será localizada na margem direita do TX2 – terminal onshore do empreendimento, e terá capacidade para produção de 250 km de tubos flexíveis por ano, além de área para armazenagem e teste de material. O investimento previsto é de 200 milhões de dólares com geração de 400 empregos diretos.

“Estamos muito satisfeitos por assinar este contrato com a LLX, onde utilizaremos o TX2 como local para a nossa fábrica brasileira de tubos flexíveis, considerando a localização estratégica e a flexibilidade das suas instalações, acreditamos que este local será o hub natural para o futuro da indústria offhsore brasileira de petróleo e gás”, disse Michael C. Hjorth, diretor presidente da NKTF.

A NKTF fabrica tubos flexíveis para a indústria offshore de petróleo e gás, assim como para a indústria química. Com matriz na Dinamarca, a NKTF, terceira maior fabricante de tubos flexíveis no mundo, é uma joint venture formada pela Subsea7 (49%) e a NKT holding (51%). No Brasil assinou, em maio de 2011, contrato com a Petrobras no valor de U$ 1,86 bilhão para o fornecimento de 694 km de tubos flexíveis. A unidade no Superporto do Açu terá 210 metros de frente de cais e 121.905 m² de área total.

O evento, realizado no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro, contou com a participação do governador do Estado, Sérgio Cabral, e de Eike Batista, presidente do Grupo EBX.

Perfil-A LLX foi criada em março de 2007 com o propósito de prover o país com infraestrutura e competências logísticas, principalmente no setor portuário. Seus projetos possuem localização estratégica e profundidade adequada aos maiores navios, utilizando a mais moderna tecnologia portuária.

Atualmente a empresa desenvolve o Superporto do Açu, Complexo Portuário Privativo de Uso Misto que é o maior investimento em infraestrutura portuária da América Latina. Com dois terminais - um offshore e outro onshore, o Superporto do Açu está em construção em São João da Barra (RJ), próximo à área responsável por 85% da produção de petróleo e gás do Brasil.

Com investimento de R$ 3,4 bilhões e projetado com base no moderno conceito porto-indústria, o Superporto do Açu contará com um Distrito Industrial em área contígua, além de uma retroárea para armazenamento dos produtos que serão movimentados.

No local serão instaladas duas siderúrgicas, duas cimenteiras, indústria automobilística, base de estocagem para granéis líquidos, pólo de indústrias metal-mecânicas e de serviços, Unidade de Construção Naval da OSX (empresa do setor de equipamentos e serviços para a indústria naval offshore de petróleo do Grupo EBX), duas termelétricas da MPX (empresa de energia do Grupo EBX), plantas de pelotização de minério de ferro, Unidade para Tratamento de Petróleo, indústrias offshore, indústrias de tecnologia da informação e pátio logístico, entre outros.

Com um projeto inovador, que utiliza modernas práticas de engenharia, construção e operação, o Superporto do Açu será comparado aos mais modernos e eficientes portos do mundo, como os da Ásia e Europa. Ele estará preparado para receber navios de grande porte, como o Capesize, VLCC e navios Chinamax, que transportam até 400 mil toneladas de carga.

Com construção iniciada em outubro de 2007 e área total de 90 km², o Superporto do Açu terá profundidade inicial de 21 metros (com expansão para 25 metros) e capacidade para receber navios de grande porte. Atualmente, somente 7% dos portos brasileiros possuem capacidade para receber navios capesize.

O Superporto do Açu contará com dois conjuntos de terminais: o TX1, correspondente aos terminais offshore com uma ponte de acesso com três quilômetros de extensão (já concluída), e o TX2, com terminais em torno do canal interno de navegação. O Superporto do Açu terá 17 km de píer e até 40 berços para atracação de navios.

O TX1 contará com 9 berços dedicados a minério de ferro e petróleo. Já o TX2 terá mais de 13 km de cais e um canal com largura de 300 metros, e movimentará produtos siderúrgicos, carvão, ferro gusa, escória e granito, além de granéis líquidos e veículos. Com área total de 8 milhões de m², o TX2 contará com cerca de 2 milhões de m² para a instalação de indústrias de apoio offshore e será um importante pólo de apoio para petróleo e gás.

A previsão é que o Superporto do Açu movimente 350 milhões de toneladas por ano entre exportações e importações, com destaque para o petróleo, o que o posiciona entre os 3 maiores complexos portuários do mundo.

O início da operação do Superporto está previsto para o final de 2012.

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