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22/10/2011 - 10:47

Embaixador chinês pede apoio da comunidade BRICS para superar atuais desafios da China


Rio de Janeiro-O embaixador da China no Brasil, Qiu Xiaoqi, salientou a crise financeira internacional como um dos obstáculos em defesa do desenvolvimento sustentável. Xiaoqi ressaltou que perante esta nova conjuntura, a comunidade internacional deve ter uma maior consciência de urgência e responsabilidade e construir um consenso para promover a Rio+20. ‘’E preciso reforçar a vontade politica e cumprir as promessas de ação para impulsionar o desenvolvimento sustentável global.‘’

Xiaoqi pediu ainda o apoio da comunidade internacional para solucionar os problemas que atingem o seu pais. Precisamos desta compreensão quando assumirmos estas tarefas árduas‘’, anunciou o Embaixador. As declarações, durante o debate ‘’Agenda dos BRICS para a Rio+20 perspectivas brasileiras’’ promovido pelo Centro de Estudos e Pesquisas BRICS, levantaram discussão sobre os problemas principais dos países em desenvolvimento como a falta de capital, tecnologia e capacidade, e o esforço de combate a pobreza. ’’Existem hoje, na China, 150 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza.’’, completou o Embaixador.

Prof. Adriana Abdenur, coordenadora geral do BRICS Policy Center e uma das organizadoras do evento, ressaltou que a próxima Conferência terá um peso diferente para os países em desenvolvimento. ‘’Os BRICS, apesar de possuírem características muito diferentes, compartilham interesses e estão investindo em estratégias de desenvolvimento sustentável’’. Adriana cobrou a necessidade de metas e indicadores para que a Rio+20 não seja mais um festival, mas um espaço de discussão e debate de ideias.‘’

Fernando Lyrio, Assessor Extraordinário para o Projeto Rio+20 do Ministério do Meio Ambiente ressaltou que o grande desafio e fazer a interação sem perder o caráter multilateral dos BRICS. ‘’O Brasil tem que se aproveitar do fato desta reunião acontecer aqui, e apropriar-se desta governança para conquistas após Rio+20. Temos que deixar um legado que vai muito além do evento em si‘’.

O primeiro debate organizado pelo BRICS Policy Center teve como objetivo discutir as mudanças que ocorreram desde a conferência Eco 92, sediada no Rio de Janeiro há quase 20 anos, além de propor novas estratégias para enfrentar os problemas ambientais e socioeconômicos com a cooperação do novo bloco econômico de países emergentes BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, dentro da agenda da conferência Rio+20, em 2012.

O BRICS Policy Center (Centro de Estudos e Pesquisas BRICS) é uma organização coordenada pelo Instituto de Relações Internacionais (IRI) da PUC-Rio e pela Prefeitura do Rio, responsável pela promoção do estudo dos países BRICS - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Estabelecido no Rio de Janeiro, cidade que será sede da Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em 2012 – considerada a reunião mais importante da década no calendário internacional – o Centro de Estudos e Pesquisas fomenta o intercâmbio entre instituições de pesquisa dos países do bloco. O BRICS Policy Center é um exemplo de think tank – do termo em inglês para ‘usina de ideias’ – ao produzir pesquisas, análises, workshops de capacitação e palestras para subsidiar discussões nacionais e internacionais de caráter estratégico para os países em desenvolvimento, servindo de fonte para a comunidade acadêmica e tomadores de decisão no País.

.[ Foto: Fernando Lyrio, Assessor Extraordinario do Projeto RIO+20 – Ministerio do Meio Ambiente, e Qiu Xiaoqi, Embaixador da Republica Popular da China, durante o workshop ‘’Agenda dos BRICS para a Rio+20 perspectivas brasileiras’’, promovido pelo BRICS Policy Center].

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