APP reforça atuação no segmento de papéis revestidos

Segmento já representa 40% das vendas da empresa no Brasil.

Recém-chegada ao país com um escritório em São Paulo, o primeiro da América Latina, a Asia Pulp & Paper – uma das dez maiores fabricantes de celulose e papel do mundo – pretende ampliar sua atuação no segmento de papéis revestidos. Atualmente, esse segmento representa cerca de 40% do faturamento da empresa no Brasil e a expectativa é de ampliar esse valor nos próximos anos.

De acordo com Geraldo Ferreira, gerente geral da APP Brasil, a empresa pretende acompanhar uma tendência do mercado, que está cada vez mais a procura de produtos de maior qualidade e valor agregado. “A evolução das impressoras gráficas e o aumento do nível de exigência do consumidor vêm abrindo espaço para uma matéria-prima de melhor qualidade. A APP é uma alternativa atraente para as gráficas e editoras, porque alia produtos competivios e de boa qualidade”, explica.

Entre os papéis revestidos, o de maior procura no mercado brasileiro está o papel couche, principal matéria prima para a produção de revistas e folders. Segundo dados divulgados pela Associação Nacional dos Distribuidores de Papel (Andipa), a importação do papel couche cresceu 28% nos três primeiros meses de 2007. Durante todo o ano de 2006 esse crescimento ultrapassou os 60%.

Para a APP, trata-se de um produto estratégico e de grande potencial de crescimento. “Atualmente apenas um fornecedor nacional oferece o papel couche na sua linha de produtos. Isso significa uma boa oportunidade para crescermos nesse segmento”, afirma Ferreira. Além do papel couche convencional e de alto brilho, a APP oferece em sua linha de revestidos papéis térmicos e autocopiativos.

Perfil: Asia Pulp & Paper (APP) - Baseada na China e Indonésia, a Asia Pulp & Paper Co. (APP) é uma das dez maiores fabricantes de celulose e papel do mundo, com ativos de mais de US$10 bilhões e produção anual de celulose e papel de mais de 13 milhões de toneladas. Com 17 fábricas de celulose e papel em todo o mundo e dezenas de centros florestais, o grupo investe fortemente em tecnologia de ponta para a fabricação de papel. Em 2006, o faturamento global do grupo foi superior a US$ 10 bilhões.