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22/10/2011 - 11:27

vSpace, RDP, VMView ou XenDesktop?

Em tempos de computação em nuvem e enormes evoluções de conceitos de virtualização, o modelo tradicional de desktop como conhecemos figura como um estranho nos departamentos das grandes corporações: atualmente servidores são virtualizados, aplicações rodam na nuvem mas o PC continua ocupando espaço, energia e gerando altos custos de manutenção e gestão.

Transferir o processamento do PC local para o datacenter e exibir apenas uma tela de sessão remota é o caminho natural para encaixar o PC no ciclo da virtualização. Temos duas maneiras principais de fazer isso: servidores de Terminal e VDI.

Servidores de terminal (vSpace + Windows Server; Windows Remote Desktop, Tarantella, entre outros) permitem que vários clientes se conectem a um mesmo servidor para executar suas áreas de trabalho, compartilhando recursos deste servidor e permitindo que sejam usados clientes com hardware mais enxuto para os usuários. Os servidores de terminal, com o RDP, foram a primeira maneira de se "virtualizar desktops" e, atualmente, o vSpace é a maior evolução tecnológica deste grupo.

Com as evoluções apresentadas pelas tecnologias de virtualização e o crescente aumento na performance dos computadores, inseriu-se uma nova possibilidade: executar desktops no servidor como máquinas virtuais. Esta tecnologia, geralmente denominado VDI – Virtual Desktop Infrastructure, popularizou bastante a virtualização de desktops. Cenários VDI podem ser implementados utilizando o vSpace + camada de virtualização de servidores, VMWare View e XenDesktop, por exemplo. Comumente, chamamos esta técnica de VDI 1:1 ou VDI 1:N (1 para vários).

VDI 1:1 traz vantagens relevantes em comparação a servidores de terminal: isolamento de recursos, compatibilidade e personalização. Cada máquina virtual cliente roda isoladamente um sistema operacional que, em caso de falha, não afeta os outros usuários do servidor. No aspecto de compatibilidade, é possível executar nas máquinas virtuais clientes sistemas operacionais legados, como Windows XP e Vista, até o atual Windows 7 e essas máquinas poderão rodar as aplicações que apresentam problemas com versões de sistemas operacionais. Estes, por sua vez, podem ser personalizados à vontade, tornando o desktop do usuário mais pessoal e próximo da experiência tradicional.

Entretanto, VDI 1:1 é um grande consumidor de recursos dos servidores. Os desktops virtuais não compartilham recursos de memória e processador, o que acarreta recursos reservados, mas subutilizados em boa parte do tempo. O custo de licenciamento dos sistemas operacionais clientes é outro aspecto a se considerar.

O grande ponto é que o VDI foi vendido especialmente pelos players de mercado de virtualização como a única solução para virtualização de desktops. Entretanto, para a maioria das corporações, uma solução híbrida, combinando VDI e servidores e vSpace, é a ideal. Um cenário com servidores de terminal permite uma densidade maior de usuários por servidor. Entretanto, alguns usuários necessitam de um conjunto diferente de softwares e configurações e são grandes candidatos a terem seus desktops virtualizados com VDI. As duas tecnologias se complementam!

A combinação do vSpace e do Windows Server 2008 R2 permitem uma ótima coexistência entre servidores de terminal – inclusive com redundância e alta disponibilidade. O vSpace e máquinas virtuais executando Windows 7 e Windows XP, por exemplo, permitem a melhor solução de VDI1:1 disponível no mercado. Virtualizar desktops completos é um caminho natural, mas saber a diferença entre as tecnologias disponíveis é essencial para evitar escolhas técnicas e financeiras erradas.

.Por: Carlos Henrique Tibo Narciso, Engenheiro de Soluções da NComputing no Brasil ([email protected] | www.ncomputing.com.br)

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