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28/10/2011 - 08:30

CSN: receita líquida e lucro líquido nos 9M11 atingem recordes


Nos 9M11 o lucro líquido de R$2,9 bilhões é recorde da CSN e 38% maior que o período em 2010. No 3T11 o lucro líquido chegou a R$1,1 bilhão.

São Paulo - A CSN - Companhia Siderúrgica Nacional (BM&FBovespa: CSNA3) (NYSE: SID) divulgou no dia 27 de outubro (quinta-feira) os resultados do 3T11. •A receita líquida de R$12,4 bilhões dos primeiros nove meses de 2011 é recorde da Companhia e 12% superior à registrada no mesmo período de 2010. Já no 3T11 a receita líquida atingiu R$4,2 bilhões.•Nos 9M11 o lucro líquido de R$2,9 bilhões é recorde da CSN e 38% maior que o lucro líquido dos 9M10. No 3T11 o lucro líquido chegou a R$1,1 bilhão.•O Ebitda ajustado até setembro de 2011 totalizou R$5,0 bilhões, 2% superior em relação aos 9M10, enquanto a margem Ebitda atingiu 41% nos 9M11. No 3T11 o Ebitda ajustado foi de R$1,7 bilhão, com uma margem Ebitda de 40%.•Nos 9M11 o volume de minério de ferro vendido de 21,3 milhões de toneladas é recorde da CSN, sendo 13% superior ao comercializado nos 9M10. Já no 3T11 o volume de minério de ferro vendido de 8,0 milhões de toneladas também recorde, foi 18% maior que o volume comercializado no 2T11.•Nos 9M11 a receita líquida de mineração de R$4,3 bilhões, recorde da Companhia, cresceu 72% em relação àquela do mesmo período de 2010. Já no 3T11 a receita líquida de mineração atingiu R$1,6 bilhão, 4% superior à registrada no 2T11 e também recorde.•Nos 9M11, o Ebitda de mineração de R$2,9 bilhões é recorde da Companhia, sendo 74% acima do registrado nos 9M10. No 3T11 o Ebitda de R$1,0 bilhão do segmento de mineração já corresponde a 59% do EBITDA total.•No 3T11 o volume consolidado de produtos siderúrgicos comercializado pela CSN no mercado interno, onde historicamente as margens são mais elevadas, representou 86% das vendas totais.•A CSN é uma empresa altamente líquida, com R$ 15,6 bilhões em caixa.

Cenário da Siderurgia: segundo o IABr, o consumo aparente de produtos siderúrgicos no Brasil alcançou 19 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a setembro de 2011, uma queda de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Do total consumido em 2011, 2,8 milhões de toneladas foram importadas, o que representa uma queda de 35% na importação de aço sobre o mesmo período de 2010.

Ainda de acordo com o IABr, a siderurgia brasileira produziu 26,7 milhões de toneladas de aço bruto nos 9M11, o que representa um crescimento de 7,3% sobre o mesmo período do ano passado. Já a produção de aços laminados planos alcançou 19 milhões de toneladas, uma queda de 2,6% em relação aos 9M10.

As vendas internas de aços planos no acumulado de janeiro a setembro de 2011 alcançaram 16,3 milhões de toneladas, um crescimento de 1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já as exportações desses produtos nos 9M11 totalizaram 8,4 milhões de toneladas, representando um aumento de 40% quando comparadas aos 9M10.

Para o ano de 2011 o IABr revisou suas projeções, esperando-se um consumo aparente nacional de 25,8 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos, estável em relação a 2010.

Segmentos: Automotivo- Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a produção de veículos apresentou, no acumulado de janeiro a setembro de 2011, um crescimento de 3,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

As vendas de veículos novos nos 9M11 atingiram o patamar de 2,68 milhões de unidades, superando em 7,2% as vendas do mesmo período de 2010.

De acordo com a Tendências Consultoria, o setor deverá fechar o ano de 2011 com um crescimento de 2,4% na produção nacional de veículos e acréscimo de 4% nas vendas domésticas. Para o ano de 2012, a consultoria espera um crescimento de 4% na produção nacional e de 8,9% nas vendas.

O aumento do IPI para automóveis e caminhões importados trouxe reflexos positivos para o setor, fazendo com que as marcas estrangeiras de veículos reafirmassem seus planos de construção de fábricas no país. Somente as afiliadas da Anfavea têm planos de investir US$21 bilhões nos próximos cinco anos, valor superior aos US$2,9 bilhões investidos no período de 2007-2010. De acordo com a associação, a capacidade produtiva irá saltar dos atuais 4,3 milhões de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, para cerca de 6,3 milhões de veículos anuais, representando um crescimento de 46,5% em quatro anos.

Segundo o Sindipeças, o segmento de autopeças também registra um bom desempenho em 2011, com um crescimento no faturamento até setembro de 10,9% ante o mesmo período de 2010.

Máquinas Agrícolas-As vendas de máquinas agrícolas caíram 7,4% no acumulado de janeiro a setembro de 2011 se comparadas ao mesmo período do ano anterior. Nos 9M11, foram vendidas 50 mil unidades entre tratores e colheitadeiras, frente às 54 mil unidades comercializadas nos 9M10. Esta queda ocorreu após o setor bater recorde de vendas em 2010, impulsionado pelos recursos do programa Mais Alimentos para a agricultura familiar e do PSI (Programa de Sustentação do Investimento). Apesar disso, a Anfavea estima atingir a marca de 66 mil máquinas vendidas, superando as 64,6 mil unidades comercializadas em 2010.

Construção Civil-Conforme divulgado pela Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção), as vendas de materiais de construção até setembro cresceram 2,2% ante o mesmo período do ano anterior. Para os próximos meses, as expectativas da associação se mantêm positivas, baseadas na continuidade de desoneração do IPI para os materiais de construção até 2012, na disponibilidade do crédito e no elevado nível de emprego.

O nível de emprego na indústria de construção continua em crescimento. Segundo o Sinduscon-SP, a taxa de desemprego no setor é de apenas 3%, baixa se comparada aos 6% da taxa geral de desemprego no país.

Pesquisa feita pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), demonstra que 85% das empresas acreditam que a Copa do Mundo terá um impacto positivo no setor de Construção.

De acordo com a Tendências Consultoria, o PIB da Construção Civil poderá crescer 4,7% em 2011. Nos próximos cinco anos, o Sinduscon-SP projeta um crescimento anual de 4,5% a 5% para o setor, como consequência do aumento da renda da população e medidas de estímulo provenientes do governo federal.

Distribuição-Segundo o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (INDA), as vendas da rede associada no acumulado de janeiro a setembro de 2011, cresceram 10,7% em comparação ao mesmo período de 2010, atingindo 3,2 milhões de toneladas. Já as compras pela rede associada apresentaram retração de 8,3% no mesmo período, frente aos 9M10. Esse desempenho contribuiu para a redução dos estoques que, em setembro de 2011, foram de 2,7 meses, em linha com o patamar histórico.

As importações de aços planos continuam em queda se comparadas ao mesmo período de 2010. Até setembro de 2011 foram importadas 1,5 milhão de toneladas frente às 2,7 milhões de toneladas nos 9M10, o que representa uma redução de 45%.

Cenário da Mineração -O mercado está atento aos possíveis desdobramentos do cenário macroeconômico mundial e, em se tratando do mercado de minério de ferro, o principal foco são as medidas restritivas recentemente apresentadas pela economia chinesa. De acordo com o CRU, a China atualmente é responsável pela compra de mais da metade do minério de ferro comercializado no mundo. Portanto, o impacto dos ajustes em sua economia tem dimensões proporcionais à sua grande relevância no mercado mundial de minério de ferro.

Apesar das restrições econômicas e políticas no cenário global, as previsões de consumo de minério pela China mantêm-se elevadas no médio e longo prazo, face à expansão das fronteiras de urbanização e demanda do mercado imobiliário. Além disso, grande parte das novas adições de capacidade anunciadas por diversos players do setor de mineração está sendo postergada, o que deverá manter uma relação apertada entre oferta e demanda de minério de ferro no médio prazo.

As exportações brasileiras de minério de ferro totalizaram cerca de 90 milhões de toneladas no terceiro trimestre de 2011, volume 17,2% superior ao do segundo trimestre e 8,6% superior ao 3T10. No acumulado do ano, as exportações brasileiras somam 237 milhões de toneladas, volume 5% superior ao mesmo período do ano passado.

Após atingir o preço de US$183,0/t em 08 de setembro, maior valor ao longo do segundo semestre de 2011, o preço Platts 62% CFR China vem apresentando quedas sucessivas. No dia 24 de outubro, o preço chegou a US$144,0/t.

O frete no mercado spot para a rota Tubarão/Qingdao sofreu pouca variação durante a primeira metade do terceiro trimestre, apresentando um valor médio em torno de US$20/t. Entretanto, a partir do início da segunda metade do 3T11, uma série de aumentos significativos o levou a atingir o maior nível do período, chegando a US$29/t no final de setembro. Esta alta decorre principalmente pelo maior fretamento de navios por parte das mineradoras.

A menor demanda de curto prazo está ajustando os preços do mercado spot, embora os fundamentos de oferta e demanda continuem pressionados, principalmente por conta do atraso nas principais expansões em andamento e pelo elevado custo dos produtores marginais asiáticos.

Vendas de Minério de Ferro- No 3T11, o volume vendido de produtos acabados de minério de ferro para terceiros, considerando CSN e Namisa, atingiu o recorde de 8,0 milhões de toneladas1, um crescimento de 18% em relação ao 2T11. Deste total, as exportações representaram 7,6 milhões de toneladas, com 4,7 milhões de toneladas de minério de ferro vendidas pela Namisa. O volume de minério de ferro destinado ao consumo próprio totalizou 1,7 milhão de toneladas no 3T11.

Nos 9M11, o volume vendido de produtos acabados de minério de ferro somou 21,3 milhões de toneladas1, também um recorde da Companhia, um crescimento de 13% em relação ao mesmo período de 2010. As exportações representaram 20,1 milhões de toneladas, com 10,7 milhões de toneladas vendidas pela Namisa. Já o volume de minério de ferro destinado ao consumo próprio totalizou 5,1 milhões de toneladas.

Considerando a participação de 60% da CSN na Namisa, as vendas atingiram 6,1 milhões de toneladas no 3T11. No acumulado do ano, as vendas considerando a participação de 60% na Namisa somaram 17,0 milhões de toneladas, um crescimento de 21% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Cenário: Logística Portuária-Os dados mais recentes divulgados pela ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) apontam para uma movimentação de 211,6 milhões de toneladas no total geral de cargas no segundo trimestre de 2011, um crescimento de 6,7% frente ao mesmo período de 2010. A movimentação de contêineres no 2T11 atingiu 1,81 milhões de TEUs, um crescimento de 16,8% em relação ao segundo trimestre de 2010, e o peso bruto da carga movimentada em contêineres totalizou 19,3 milhões de toneladas no segundo trimestre de 2011, uma expansão de 16,8% sobre o 2T10.

Logística Ferroviária-Em julho, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) divulgou um novo marco regulatório para o setor ferroviário em que, entre outras medidas, regula o direito de passagem de trens de uma companhia pela linha de outra e estabelece metas para as concessionárias, que devem recuperar as linhas abandonadas ou devolvê-las ao governo. Além de estimular a competitividade no setor e reduzir custos, o novo marco reflete a preocupação da agência com a qualidade dos serviços.

Em relação a projetos para construção de novas linhas, os investimentos previstos pelo governo federal, dentro da segunda etapa do PAC, totalizam R$43,9 bilhões entre 2011 e 2014.

1.Logística Ferroviária: Análise do resultado- Os resultados do 3T11 da MRS e da Transnordestina ainda não haviam sido divulgados até a data desta nota.

No 3T11, a receita líquida consolidada do segmento de logística ferroviária atingiu R$273 milhões, o custo dos produtos vendidos foi de R$181 milhões e o Ebitda ajustado totalizou R$95 milhões, com uma margem Ebitda ajustada de 35%.

Nos 9M11, a receita líquida totalizou R$761 milhões, o custo dos produtos vendidos foi de R$488 milhões e o Ebitda ajustado totalizou R$288 milhões, com uma margem Ebitda de 38%.

2. Logística Portuária: Análise do resultado-No 3T11, a receita líquida consolidada do segmento de logística portuária atingiu R$38 milhões, o custo dos produtos vendidos foi de R$20 milhões e o Ebitda ajustado totalizou R$15 milhões, com uma margem Ebitda ajustada de 39%.

Nos 9M11, a receita líquida totalizou R$106 milhões, o custo dos produtos vendidos foi de R$62 milhões e o Ebitda ajustado totalizou R$36 milhões, com uma margem Ebitda de 34%.

Cenário do Cimento-Dados do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) mostram que as vendas de cimento no mercado interno atingiram 47 milhões de toneladas no período de janeiro a setembro de 2011, um crescimento de 7,7% em relação a igual período do ano anterior. Somente no mês de setembro de 2011 foram vendidas 5,8 milhões de toneladas, um acréscimo de 7,7% frente a setembro de 2010. No acumulado de 12 meses, foram comercializadas 63 milhões de toneladas, 9% acima do mesmo período de 2010.

Estes resultados são atribuídos ao crescimento do crédito à casa própria, maturação dos investimentos do programa “Minha Casa Minha Vida”, bem como à manutenção do emprego e melhoria do nível de renda.

O SNIC projeta uma alta entre 6% e 7% nas vendas para este ano, chegando a um volume próximo de 63 milhões de toneladas.

Análise do resultado-No 3T11, o volume de vendas do segmento de cimentos alcançou 518 mil toneladas, a receita líquida foi de R$98 milhões com um custo de produtos vendidos de R$80 milhões. O Ebitda ajustado no 3T11 foi de R$6 milhões e a margem Ebitda ajustada foi de 6%.

Nos 9M11, as vendas do segmento de cimento totalizaram 1.275 mil toneladas, a receita líquida alcançou R$244 milhões e o custo de produtos vendidos foi de R$189 milhões. O Ebitda ajustado foi de R$ 20 milhões e a margem Ebitda ajustada foi de 8%.

Análise do resultado-No 3T11, a receita líquida do segmento de energia atingiu R$59 milhões, o custo de serviços vendidos foi de R$37 milhões e o Ebitda ajustado totalizou R$21 milhões, enquanto a margem Ebitda ajustada chegou a 35%. Nos 9M11, a receita líquida do segmento de energia totalizou R$125 milhões, o custo de serviços vendidos foi de R$67 milhões e o Ebitda ajustado foi de R$56 milhões, com uma margem Ebitda de 45%.

Mercado de Capitais- No 3T11, as ações da CSN na BM&FBovespa apresentaram uma desvalorização de 23%, com um volume médio diário negociado de R$59,1 milhões. Na NYSE os ADRs da Companhia apresentaram desvalorização de 36% e um volume médio diário negociado de US$57,5 milhões. [www.csn.com.br/ri].

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