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28/10/2011 - 08:50

Natura atinge lucro liquido de R$ 201,6% milhões, com evolução de 5,2% no 3T11

Empresa mantém o crescimento de seu canal de vendas, comemora resultados das operações internacionais e investe para sustentar o crescimento dos negócios nos próximos anos.

A Natura, empresa de cosméticos líder no setor de venda direta no Brasil apresentou no terceiro trimestre de 2011, receita líquida consolidada de R$ 1.381,4 milhões com crescimento de 7,8% em relação ao mesmo período de 2010. O Ebitda foi de R$ 333,3 milhões representando um avanço de 3,0%, com margem de 24,1% e o lucro liquido de R$ 201,6% milhões, com evolução de 5,2%.

No Brasil, a Natura evoluiu em 5,5% da receita liquida no terceiro trimestre, atingindo R$ 1.249,3 milhões (R$ 3.576,6 milhões de janeiro a setembro de 2011, com crescimento de 7,8% em relação ao período de 2010). A margem ebitda no 3T11 alcançou 27,9% em comparação com 29,4% do 3T10 (27,3% nos nove primeiros meses de 2011 – 9M11 contra 28,9% do ano anterior).

No acumulado dos 9M11, a receita líquida consolidada foi de R$ 3.920,9 milhões, com crescimento de 9,5%. O Ebitda foi de R$ 924,6 milhões, evolução de 2,9% em relação ao mesmo período de 2010, com margem de 23,6%. Já o lucro líquido registrado foi de R$ 540,2 milhões, avançando 2,9%.

O canal de vendas, formado por Consultoras e Consultores Natura, mantém-se em firme expansão. Ao final do 3T11, a base consolidada de consultoras atingiu 1.362 mil, um crescimento de 16,3% em relação ao final do 3T10. No Brasil, a Natura alcançou 1.131 mil consultoras, o que representa uma ampliação de 14,9%.

“Continuamos com nosso plano de investimentos em projetos destinados a garantir estrutura necessária para crescimento robusto nos próximos anos. Entre eles podemos citar a extensão do SAP para os sistemas de captação de pedidos, faturamento e abastecimento, além do aumento de capacidade e abertura de novos centros de distribuição. Nestes três trimestres de 2011 a Natura investiu R$ 252 milhões em infraestrutura, 80% a mais do que no mesmo período do ano anterior”, diz Roberto Pedote, vice-presidente de finanças, jurídico e TI da Natura.

A empresa destaca ainda o lançamento da submarca VôVó, que tem a proposta inovadora de celebrar a relação entre avós e netos. Houve, também, o relançamento da linha Natura Ekos, com novas fórmulas, embalagens e linguagem de marca, que aprofundam a conexão dos produtos com a biodiversidade brasileira. A nova linha Ekos Cabelos foi destaque do prêmio ABRE (Associação Brasileira de Embalagens) da Embalagem Brasileira 2011, no qual a Natura foi reconhecida como “Empresa do Ano”. No terceiro trimestre, a Natura lançou 69 novos produtos, que somados aos 40 do primeiro semestre, completam 109 produtos lançados neste ano.

Quanto ao market share no Brasil, segundo dados da Sipatesp/Abihpec, a Natura manteve participação no mercado alvo de 24,6% nos primeiros seis meses de 2011.

Operações Internacionais- As operações internacionais da empresa mantêm crescimento consistente. Os resultados já representam cerca de 10% do total da Natura, sendo o maior patamar alcançado. Fora do Brasil já são 230 mil Consultoras e Consultores Natura. A receita avançou 42,8% em moeda local no trimestre, alcançando R$ 132,1 milhões, somando R$ 344,3 milhões nos 9M11, uma evolução de 38,8% em relação ao mesmo período de 2010. O Ebitda mostrou um prejuízo de R$ 14,8 milhões no 3T11, melhora de 40% em relação ao mesmo período do ano passado.

Esses resultados demonstram que a marca Natura tem boa aceitação nos países de atuação e se posiciona entre as principais empresas de venda direta nesses mercados. Um exemplo desse desempenho é a recente publicação do jornal Diário Del Comercio do Peru de estudo no qual a Natura foi apontada como a segunda empresa com melhor reputação naquele país.

Desempenho Socioambiental- Quanto aos principais indicadores socioambientais, a Natura segue reduzindo as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs), tendo alcançado uma diminuição de - 5,2% ao final do primeiro semestre de 2011, em relação ao ano anterior, o que resulta no acumulado de - 25,1%. Com isso, a empresa segue rumo à meta estabelecida para 2013: reduzir - 33% de suas emissões relativas.

Neste trimestre, a empresa destaca ainda a implantação de seu novo processo de seleção e desenvolvimento de fornecedores, que incorpora de maneira prática e objetiva a performance socioambiental ao critério econômico, tornando as decisões da cadeia de suprimentos efetivamente alinhadas ao triple bottom line e alavancando o desenvolvimento sustentável de parceiros.

A empresa desenvolveu uma metodologia que traduz para valores monetários a performance socioambiental de cada fornecedor. Esse processo foi estruturado e aplicado para os seguintes aspectos: CO2; água; resíduos sólidos; educação; treinamento; segurança do trabalho; inclusão social; e investimentos diretos na sociedade.

Os resultados da primeira fase de implantação foram encorajadores. Obteve-se um alto nível de engajamento dos fornecedores e resultados excelentes associados a redução de custo e a melhorias socioambientais relevantes.

Análise -De acordo com Roberto Pedote, vice-presidente de finanças, jurídico e TI da Natura é possível observar alguns fatores relevantes que influenciaram o atual resultado. “O mercado de cosméticos e fragrâncias vem crescendo menos do que em 2010. Um menor aumento da massa salarial, associado à alta de custos da cesta básica e maior nível de endividamento das famílias, podem ajudar a explicar esse cenário.”, explica Pedote.

Perfil-A Natura é a maior fabricante brasileira de cosméticos e produtos de higiene e beleza e líder no setor de venda direta. Ocupa atualmente a quarta posição no setor de higiene e beleza da América Latina e décima terceira no mundo. Em venda direta está em segundo lugar na América Latina e terceiro no mundo. Criada em 1969 a partir de um laboratório e uma pequena loja em São Paulo, hoje a empresa possui mais de 7 mil colaboradores. A Natura está presente no Brasil, Argentina, Peru, Chile, México, Colômbia e França – onde mantém uma loja e um centro-satélite de pesquisa e tecnologia. Sua força de vendas é formada por mais de 1.362 mil consultoras, sendo mais de 1,1 milhão no Brasil e cerca de 230 mil no exterior.

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