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Carta de Compromisso encerra curso para autoridades de Turismo do Mercosul

Responsabilidade social corporativa e empreendedorismo foram o tema do terceiro e último dia, do Curso para Autoridades Nacionais de Turismo do Mercosul e países associados, promovido pelo governo brasileiro como parte da programação do 3º Fórum Mundial para Paz e Desenvolvimento Sustentável – destinations2006. Depois de considerar que o Brasil vem melhorando, em termos de estruturação de suas políticas públicas para o setor, a partir da criação do Ministério do Turismo, a coordenadora de Projetos Pedagógicos do Instituto de Hospitalidade, Eliane Maia, mostrou de que forma a iniciativa privada pode e deve participar desse movimento, por meio de parcerias com as instâncias governamentais.

“Não adianta haver talento e habilidade se não houver atitude”, explicou Eliane, primeira a falar na mesa redonda que trouxe ainda a experiência da parceria entre a rede Atlantica Hotels International (AHI) com o Instituto WCF – Brasil, braço brasileiro da Wild Childhood Foundation (WCF), criada pela Rainha Sílvia, da Suécia. Vice-presidente sênior de Operações do AHI, Christer Holze explicou como a empresa construiu o seu próprio Código de Conduta, hoje em pleno funcionamento, a partir da experiência de ter participado da elaboração do mesmo Código para a cidade de Natal, em parceria com a organização não-governamental Renascer, com o apoio do WCF – Brasil.

A rede Atlântica possui 60 hotéis e 1,5 milhão de hóspedes por ano no Brasil. O objetivo era encontrar uma causa que contribuísse para ajudar na sustentabilidade do negócio a longo prazo. “Era preciso assumir que a hotelaria é um negócio vulnerável à exploração de crianças e adolescentes”, explicou Christian. Hoje a rede tem 1,7 mil funcionários capacitados para lidar com o problema. Estimula seus clientes a realizarem doações e, com o dinheiro arrecadado, ajuda programas como o Criando Arte, que atende a 100 mães adolescentes ou muito jovens, com assistência psicossocial e capacitação profissional, e cerca de 150 crianças, de diferentes regiões do país.

A professora Eda Castro Lucas de Souza, da Universidade de Brasília, mostrou como as novas idéias e conceitos do empreendedorismo em gestões empresariais podem ser responsáveis - ou não – pelo sucesso de um projeto. “Antes de qualquer planejamento precisamos ter noção da cultura que estaremos tratando, na qual tentaremos interferir; uma atitude empreendedora, hoje, requer planejamento, inovação, criatividade, persistência e coragem, sempre com o cuidado de estabelecermos redes sociais”, explicou.

O curso terminou dia 29 de novembro, com a elaboração e apresentação de propostas dos planos de cada país e da Carta de Compromisso dos participantes. Quatorze autoridades de sete países da América do Sul (Argentina, Chile, Equador, Peru, Paraguai, Uruguai e Venezuela), além de Cuba, participaram. O curso reuniu palestrantes e professores brasileiros, dos Estados Unidos (Cythia Messer, da Universidade de Minessota), da Costa Rica (Milena Grillo, da Fundação Paniamor), e da romena radicada em Nova Iorque, secretária internacional da The Code, Camélia Tepelus.

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