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02/11/2011 - 08:53

Prefeitura dá início às obras do prédio do Museu do Amanhã


O reforço estrutural do píer e das fundações do museu e do espelho d'água foi iniciado em dezembro de 2010.

A Prefeitura do Rio, por intermédio da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), e a Fundação Roberto Marinho, deram início no dia 1º de novembro (terça-feira), às obras de construção do prédio do Museu do Amanhã, no Píer Mauá. Com projeto concebido pelo renomado arquiteto Santiago Calatrava, o museu é considerado uma das âncoras do Projeto Porto Maravilha, de revitalização da Região Portuária. O início das obras foi marcado por cerimônia que reuniu, além do prefeito Eduardo Paes, os presidentes da Cdurp, Jorge Arraes; da Fundação Roberto Marinho, José Roberto Marinho; e o presidente do Banco Santander, Marcial Portela, entre outras autoridades. A inauguração do museu está prevista para o primeiro semestre de 2014.

A construção do Museu do Amanhã foi incluída no pacote de obras da prefeitura que estão sendo realizadas pelo Consórcio Porto Novo através da maior PPP (Parceria Público-Privada) do país. Assim como as demais intervenções do Porto Maravilha, o prédio orçado em R$ 215 milhões também será custeado pela venda dos CEPACs (Certificados de Potencial Adicional de Construção), sem a utilização de recursos do tesouro municipal.

- Esse é o símbolo maior da revitalização da Zona Portuária, que se transformará na nova marca da cidade e ícone de construções que a gente deseja para o Rio, uma vez que se trata de projeto ambientalmente correto, totalmente sustentável. Além disso, através de negociação com o consórcio que possui a concessão da PPP do Porto, conseguimos trazer uma economia imensa para a Prefeitura do Rio. É um museu de grandes proporções que não terá um tostão de dinheiro público, que a população paga de imposto. Não haverá um centavo sequer saindo da Saúde, da Educação ou da Conservação da cidade - afirmou Paes, que enalteceu a parceria com o Banco Santander, que investirá R$ 65 milhões na manutenção do museu até 2023. Este valor inclui a implantação da museografia e de um programa de sustentabilidade.

Na ocasião, foi realizada uma homenagem ao engenheiro Oscar Weinschenk (1880-1949), que construiu o Píer Mauá. Oscar foi representado por seu neto, batizado com o mesmo nome do avô.

Em seu discurso, o presidente da Fundação Roberto Marinho afirmou que o Museu do Amanhã será fundamental para que se possa discutir a relação da humanidade com a natureza:

- O espaço vai nos apresentar as projeções das nossas ações sobre o mundo e nos fazer refletir sobre elas, por meio de imagens de experiências inovadoras, com a ajuda da mais alta tecnologia. Não será um espaço voltado apenas ao entretenimento, mas à sustentabilidade - disse José Roberto Marinho, que também destacou a parceria dos governos do Rio com a iniciativa privada.

- O Rio de Janeiro vive um grande momento em sua história, de parceria entre os governos de diálogo com a iniciativa privada. E o Museu do Amanhã é o maior exemplo disso: um projeto que tem a iniciativa e liderança da prefeitura da cidade, o apoio incisivo dos governos estadual e federal e a participação dos recursos privados - concluiu José Roberto.

O presidente do Banco Santander, Marcial Portela, mostrou-se orgulhoso pelo estreitamento dos laços de sua instituição com a cidade:

Divulgação Cdurp- É uma grande satisfação formalizarmos esse patrocínio ao Museu do Amanhã, que é um projeto maravilhoso. Posso dizer que esta é mais uma iniciativa que comprova nossa parceria com o Rio de Janeiro - afirmou Portela.

O Museu do Amanhã terá 15 mil metros quadrados e sua arquitetura prevê a utilização de recursos naturais do local, como, por exemplo, a água da Baía de Guanabara, que vai contribuir para diminuir a temperatura do interior do museu e será usada no espelho d´água no entorno do prédio. Outra ação é a captação de energia solar: o Museu do Amanhã vai buscar a certificação LEED (Liderança em Energia e Projeto Ambiental), concedida pelo Green Building Council (USGBC).

Divulgação CdurpCom paisagismo desenvolvido pelo escritório carioca Burle Marx, o espaço será dedicado às Ciências, com um ambiente de experiências que vai permitir ao visitante fazer escolhas pessoais, vislumbrar possibilidades de futuro, perceber como será a sua vida e a do planeta nos próximos 50 anos. Além do prédio, serão erguidas uma área de lazer e ciclovia, que terão como plano de fundo o Morro da Conceição e o Mosteiro de São Bento, pontos históricos do Rio.

Curadoria: a curadoria do Museu do Amanhã é do físico e doutor em cosmologia Luiz Alberto Oliveira, que contou com a parceria do jornalista e professor de Cultura Brasileira Leonel Kaz na fase de concepção curatorial. O espaço conta, ainda, com a direção artística de Andrés Clerici e concepção museográfica do designer americano Ralph Appelbaum.

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