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04/11/2011 - 10:56

Dobra número de casos de coqueluche

Doença se espalha pelo país. Rio teve mais de 20 casos registrados neste semestre. Bebês e crianças são os que mais sofrem com os sintomas

O número de casos confirmados de coqueluche no país dobrou no primeiro semestre deste ano em comparação ao ano passado, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Até setembro desse ano, São Paulo, um dos estados com maior índice da doença, registrou um aumento de 40% no número de pessoas infectadas. No Rio de Janeiro, o número de casos dobrou em um ano e os hospitais cariocas já registraram mais de 20 casos somente neste primeiro semestre. Segundo o médico Antonio Carlos Turner, chefe do setor de pediatra do Hospital Balbino (RJ), que é membro da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Sociedade Brasileira de Imunologia, a situação requer atenção, principalmente porque crianças e bebês são os que mais sofrem os efeitos da doença. "Se a pessoa contaminada tossir ou espirrar próximo a outra, é possível transmitir a bactéria causadora do mal. Portanto, quem mais transmite coqueluche para os bebês são os pais, irmãos mais velhos, avós e até as babás que possuem contato usual com a criança", ressalta.

A coqueluche é uma doença infecto-contagiosa transmissível pela saliva, que ataca o sistema respiratório. Nas duas primeiras semanas de contágio, os sintomas são basicamente os mesmos da gripe ou de um resfriado comum. Só após 14 dias, a doença começa a ser caracterizada com fortes crises de tosse. De acordo com o especialista, esses sintomas, em crianças, causam grande sofrimento e podem levar à morte. Já em adultos, são menos nocivos. “Devido à imaturidade imunológica e por não terem completado o esquema de vacinação, crianças menores de um ano estão mais propensas a desenvolver a doença”, explica.

A melhor maneira de prevenir a coqueluche ainda é a vacinação. Portanto, tomar as doses da vacina Tetra Bacteriana (para crianças) e da Tríplice Bacteriana (para adultos) é a forma mais eficaz de evitar a doença. “Após cinco anos da vacinação, há uma queda nos títulos de anticorpos. A partir do sétimo ano de vida recomenda-se um reforço periódico”, alerta Turner.

O tratamento da coqueluche é feito à base de antibióticos e antitussígenos. Além disso, um rigoroso acompanhamento médico e o aumento na ingestão de líquidos ajudam a evitar complicações, que geralmente são doenças pulmonares como, por exemplo, pneumonias.

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