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04/11/2011 - 11:10

Chuva de medalhas também em olimpíada científica


Delegação brasileira ganhou cinco medalhas na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica, sendo duas de ouro e três de prata.

Os atletas brasileiros ficaram em terceiro lugar no quadro geral de medalhas dos Jogos Pan Americanos de Guadalajara, no México. Mas na III Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), realizada entre os dias 23 e 30 de outubro nas cidades do Rio de Janeiro e de Passa Quatro, em Minas Gerais, nossa delegação de estudantes ficou em 1º lugar, com duas medalhas de ouro e três de prata. Os estudantes Rafael Bordoni, do Amazonas, e Tábata Amaral, de São Paulo, levaram o ouro. Já os jovens Felipe Marino Moreno, Lucas Henrique Moraes e Victor Moraes de Oliveira, a prata. À frente do grupo brasileiro, estavam os professores Júlio Klafke e Eugênio Reis.

Foi a segunda vez que nosso país sediou o evento. Com esse resultado, chegamos, no total das 3 olimpíadas, a oito ouros, cinco pratas e três bronzes. A OLAA reuniu cerca de 40 alunos do ensino médio de oito países da América Latina: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, México, Paraguai e Uruguai. Eles se classificaram por meio das olimpíadas nacionais de astronomia e astronáutica de seus respectivos países.

A olimpíada foi dividida em parte teórica, prática e de reconhecimento do céu. No primeiro dia, os jovens participaram de uma palestra, no Planetário do Rio de Janeiro, sobre a infraestrutura dos planetários no Brasil e a evolução do ensino de astronomia no país. O debate foi realizado pelos professores Maria Helena Steffani, presidente da Associação Brasileira de Planetários, Fernando Vieira, diretor de astronomia do Planetário do Rio de Janeiro, Dr. João Canalle, presidente da OLAA e coordenador nacional da OBA, Thaís Mothé-Diniz, do Observatório do Valongo e Jaime Fernando Villas da Rocha, professor da UNIRIO.

Após a palestra, foi realizada a primeira etapa da OLAA. Os estudantes fizeram uma prova de reconhecimento do céu, através de uma projeção na cúpula do Planetário. A prova continha três perguntas, sorteadas pelos próprios alunos em três recipientes.

Nos dias seguintes, a maratona científica foi realizada na cidade de Passa Quatro. Os participantes fizeram um exame teórico em trios compostos por integrantes de diferentes nacionalidades. Depois, esses mesmos grupos participaram de um desafio de lançamento de foguetes feitos de garrafas pet. As últimas avaliações foram individuais e exigiram o reconhecimento do céu real e uma prova teórica.

As equipes participantes ainda tiveram a oportunidade de conhecer o Laboratório Nacional de Astrofísica de Brazópolis, em Minas Gerais, onde estão os maiores telescópios de uso profissional em território brasileiro.

Para o Dr. João Canalle, astrônomo e presidente da OLAA, a olimpíada científica promoveu o intercâmbio de conhecimentos entre os alunos e o de experiências didáticas entre os professores que lideraram os grupos. "Por meio de iniciativas como a OLAA, desejamos despertar o interesse nos jovens pela astronomia e pelas ciências aeroespaciais”, destaca.

- O objetivo principal não é a competição entre países. A OLAA é uma grande oportunidade de integração internacional entre as nações que estiveram aqui reunidas – reforça.

Completando o quadro de medalhas, a delegação argentina conquistou uma medalha de ouro, outra de prata e uma menção honrosa. A Bolívia levou um ouro, duas pratas e uma menção honrosa. O Chile, três de bronze e uma menção honrosa. A Colômbia, duas de ouro, uma de bronze e uma menção honrosa. O México, duas de prata e três de bronze. O Paraguai, três de bronze e duas menções honrosas. E o Uruguai obteve três de bronze e uma menção honrosa.

A Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica foi fundada em outubro de 2008 na capital uruguaia, Montevidéu. A primeira OLAA foi realizada no Brasil em 2009 e a segunda aconteceu na Colômbia em 2010. A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) é organizada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). O grupo responsável é constituído pelos astrônomos João Batista Garcia Canalle (UERJ), Thaís Mothé-Diniz (UFRJ), Helio Jacques Rocha-Pinto (UFRJ), Jaime Fernando Villas da Rocha (UNIRIO) e pelo engenheiro aeroespacial José Bezerra Pessoa Filho (IAE). [www.oba.org.br ].

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