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05/11/2011 - 08:36

Cardiologistas da Mayo Clinic usam crioablação no tratamento de fibrilação atrial

Nova técnica reduz risco de derrame cerebral em pacientes portadores de fibrilação atrial, tipo de arritmia mais comum em afroamericanos, hispânicos e mulheres de qualquer etnia.

Jacksonville, Flórida- Mais de 3 milhões de pessoas nos Estados Unidos sofrem de fibrilação atrial, situação que pode causar batimentos cardíacos rápidos e desordenados em pessoas, cujos átrios ou câmaras superiores do coração recebem correntes elétricas irregulares, sem qualquer razão aparente. Agora, uma terapia recentemente aprovada, que usa um balão de congelamento para o tratamento de fibrilação atrial, já está disponível na Clínica Mayo, campus de Jacksonville, Flórida.

A nova tecnologia, chamada de crioablação, foi testada nas unidades da Clínica Mayo de Rochester, Minnesota, e de Jacksonville, Flórida, bem como em 25 outros centros médicos de todo o país, que fizeram parte de um estudo clínico que levou a FDA a aprovar o procedimento em dezembro de 2010.

O procedimento, aplicado pelos médicos da Clínica Mayo de Jacksonville, segue a técnica de ablação minimamente invasiva, que usa refrigeração, em vez de aquecimento, para criar um círculo de lesões em volta e dentro da veia pulmonar, onde se conecta com o átrio esquerdo do coração, para bloquear os impulsos irregulares que causam a fibrilação arterial. Um balão vazio é introduzido na área de tratamento, através de um cateter, e então inflado e congelado.

“A nova técnica reduz o tempo do procedimento, em comparação com a ablação por aquecimento, e provavelmente reduz o risco de derrame cerebral (acidente vascular cerebral), porque empregamos menos tempo no átrio esquerdo”, diz o cardiologista da Clínica Mayo de Jacksonville, Fred Kusumoto, especializado em eletrofisiologia.

O procedimento pode ser usado em pacientes que não podem mais se beneficiar da terapia medicamentosa para controlar a anormalidade dos batimentos cardíacos. Os melhores medicamentos disponíveis só são eficazes em 50% dos casos, diz Kusumoto. Assim, a crioablação é uma alternativa viável. O estudo clínico envolveu 245 pacientes. Desse grupo, 69,9% dos pacientes ficaram livres da fibrilação atrial com a nova técnica, enquanto a mesma coisa aconteceu com apenas 7,3% dos pacientes tratados com medicamentos.

A fibrilação atrial é a arritmia cardíaca (batimento cardíaco irregular) mais comum e afeta mais de 3 milhões de americanos, podendo aumentar a probabilidade de derrame cerebral ou ataque cardíaco, além de criar riscos particulares para pessoas que já sofrem de diabetes ou de hipertensão. É a arritmia mais comum em afro-americanos, hispânicos e mulheres.

“Esperamos que, a longo prazo, a crioablação passe a ser um procedimento que poderá restaurar os batimentos cardíacos normais, com menores riscos de complicações”, declara Kusumoto.

Para mais informações sobre tratamento de fibrilação atrial e outras doenças cardíacas na Clínica Mayo de Jacksonville, Flórida, contate o departamento de Serviços Internacionais pelo telefone 1-904-953-7000 ou envie um e-mail para [email protected].

Sobre a Mayo Clinic - A Clínica Mayo é o primeiro e maior centro de medicina integrada do mundo. Médicos de todas as especialidades trabalham juntos no atendimento aos pacientes, unidos por um sistema e por uma filosofia comum, de que “as necessidades dos pacientes vêm em primeiro lugar”. Mais de 3.700 médicos, cientistas e pesquisadores, além de 50.100 profissionais de saúde de apoio, trabalham na Clínica Mayo em Rochester (Minnesota), Jacksonville (Flórida) e Phoenix/Scottsdale (Arizona). Juntas, as três unidades tratam mais de meio milhão de pessoas por ano. [www.mayoclinic.org/news | www.mayoclinic.com].

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