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08/11/2011 - 12:01

Rio de Janeiro ganhará Instituto Estadual do Cérebro em 2012


Unidade irá otimizar o atendimento a vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

O Rio de Janeiro ganhará em breve o Instituto Estadual do Cérebro, unidade que deve se tornar referência nacional no tratamento de doenças cerebrais. O Instituto, criado pela Secretaria de Estado de Saúde, será equipado com o que há de mais moderno no campo da neurocirurgia de alta complexidade, utilizando técnicas inéditas na rede pública hospitalar. A unidade terá quatro centros cirúrgicos, dos quais dois terão capacidade de realizar cirurgias neuro navegacionais, operação menos invasiva feita por computador. Em outro equipamento, será possível fazer uma ressonância intra operatória, capaz de emitir um exame de imagem durante a neurocirurgia.

Com inauguração prevista para 2012, a nova unidade funcionará no prédio do antigo Instituto de Traumatologia e Ortopedia (INTO), na Praça da Cruz Vermelha, Centro do Rio, cedido pelo Ministério da Saúde ao Governo do Estado. O projeto inicial prevê a utilização da estrutura já existente, onde será feita uma obra de adaptação de R$ 23 milhões. Numa segunda fase, será construído um prédio anexo para reabilitação de pacientes e a capacitação de seus familiares, para que eles possam atendê-los corretamente em casa nos primeiros dias após a alta.

O Instituto Estadual do Cérebro ainda vai concentrar o tratamento de doenças do sistema nervoso central e periférico como tumores, doenças vasculares e degenerativas, além de contar também com um Centro de Epilepsia. A administração da unidade seguirá o modelo de gestão compartilhada por Organizações Sociais (OSs) e o ambulatório será referenciado pela Central de Regulação de Leitos do protocolo de perfil neurocirúrgico.

Um dos principais objetivos da nova unidade é tentar otimizar o atendimento de vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC). A intenção é que o paciente tenha acesso rápido ao trombolítico, medicamento que desentope artérias que levam sangue ao cérebro, já na ambulância, assim que for diagnosticado o AVC. É vital que a aplicação do medicamento seja feita nas primeiras seis horas após os sintomas do derrame para que o paciente tenha chance de sobreviver sem sequelas da doença. Serão disponibilizados ainda na unidade, 40 leitos de Centro de Terapia Intensiva específicos para os casos de AVC.

A criação do instituto dá continuidade aos investimentos que já vem sendo implementados pela Secretaria de Estado de Saúde a fim de prevenir ou diminuir as mortes por AVC. Enquanto que, em 2006, foram feitas 16 mil tomografias/mês, ano passado, esse número passou para 160 mil tomografias/mês em toda a rede estadual. Os recursos na área se refletem na queda de casos de óbito por AVC isquêmico e hemorrágico. De acordo com informações de Indicadores e Dados Básicos para a Saúde (IDB 2010), há 11 anos as doenças cerebrovasculares eram responsáveis por mais da metade das mortes por doenças do aparelho circulatório. Em 2009, esse número caiu para 34%.|Ascom/Saúde.

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