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08/11/2011 - 13:42

Agropalma apoia a 9ª Mesa Redonda do Óleo de Palma Sustentável na Malásia

Ilha de Bornéo recebe uma das maiores conferências sobre a produção do óleo de palma sustentável no mundo, que propõe reflexão a todos os envolvidos neste segmento.

Entidade mundial que congrega toda a cadeia produtiva do óleo de palma e interessados, a RSPO (Roundtable on Sustainable Palm Oil, promove de 22 a 24 de novembro a 9ª Mesa Redonda do Óleo de Palma Sustentável, www.rt9.rspo.org, em Sabah (Malásia), com apoio da Agropalma. O tema desta edição é “Certificado RSPO: Transformando o mercado – juntos”. A programação contempla três dias de palestras e debates em relação a plantio, produção e comercialização do óleo de palma. No ano passado, o evento recebeu mais de 800 participantes de 30 países.

O secretário-geral da RSPO, Darrel Webber, explica que Sabah é uma região altamente comprometida com as práticas sustentáveis para a produção de óleo de palma e abriga as primeiras indústrias certificadas na Malásia. “Sabah produz mais de 40% do total de óleo certificado do país, que é o maior produtor do mundo".

O objetivo da conferência é reunir pessoas do mundo todo para debater questões acerca do óleo de palma sustentável. Expoentes mundiais em assuntos socioambientais e econômicos ligados a óleos vegetais, biocombustíveis e desenvolvimento sustentável compartilham conhecimento e experiências, oferecendo uma oportunidade única aos participantes para expandir sua visão sobre as perspectivas, os impactos e as melhores práticas no setor de óleo de palma.

Marcello Brito, diretor comercial e de sustentabilidade da Agropalma, um dos palestrantes do evento, explica que não existe agricultura ou qualquer atividade humana 100% sustentável ou que não traga consigo impactos socioambientais, mas pode haver, sim, aquelas em que isso pode ser controlado em favor do ser humano e da biodiversidade. “O Brasil, por exemplo, tem condições diferenciadas para isso, uma vez que está ´começando`. Se as novas plantações se pautarem pelas diretrizes da RSPO, e das leis brasileiras, pode haver uma solução sustentável para a Amazônia, mas uma abordagem estritamente mercadológica poderia destruí-la”, completa.

A produção de óleo de palma sustentável certificado pela RSPO é de 4,8 milhões de toneladas, que significa 10,5% do total produzido no mundo. A RSPO espera atingir um volume de 12 milhões de toneladas certificadas em 2015. Para esse ano, várias empresas já assumiram compromissos públicos de utilizar somente óleo de palma sustentável, dentre elas estão Unilever e Nestlé, as duas maiores produtoras de alimentos do mundo. Dos 43 países produtores de óleo de palma, apenas seis são certificados pela RSPO, sendo a Agropalma a única empresa brasileira a receber o selo.

“A RSPO não tem o mesmo poder de um governo, mas possui o poder de alertar as fontes consumidoras para que exijam dos fabricantes de seus bens de consumo um processo de produção, aquisição e uso de óleo de palma sustentável. Não será a solução para resolver os graves problemas socioambientais dessa cultura, mas certamente é o marco inicial de uma nova indústria e isso já é reconhecido até pelos críticos mais ferrenhos”, conclui Brito.

RSPO [www.rspo.com.br] A RSPO é uma Organização Não Governamental criada em 2003, que congrega plantadores, processadores, ONGs ambientais e sociais, cadeias de supermercados, bancos e fabricantes de bens de consumo, que juntos trazem o debate para um nível jamais visto numa cultura agrícola no mundo, a fim de orientar e estimular a produção sustentável do óleo de palma.

Com o suporte desses participantes técnicos, pesquisadores e experts das áreas que compõem a cadeia de custódia da palma, foi desenvolvido um pacote com princípios, critérios e indicadores sociais, ambientais, técnicos e econômicos que, agregados, fazem parte do processo de certificação da palma sustentável da RSPO. Elaborados por meio de um processo transparente e participativo, onde todas as decisões foram tomadas por consenso, após quase dois anos de estudos e extensivas negociações. São oito princípios, 39 critérios e 123 indicadores sociais, ambientais e econômicos a serem seguidos por aqueles que almejam obter essa certificação.

Princípios da RSPO para produção de óleo de palma: Princípio 1: compromisso com a transparência|.Princípio 2: conformidade com a legislação|.Princípio 3: compromisso com a viabilidade econômica e financeira de longo prazo|.Princípio 4: uso de melhores práticas de produção agrícola e industrial|.Princípio 5: responsabilidade ambiental e conservação dos recursos naturais e da biodiversidade|.Princípio 6: respeito aos direitos de empregados, indivíduos e comunidades afetados pela produção agrícola e industrial|.Princípio 7: responsabilidade na implantação e desenvolvimento de novas áreas para produção|.Princípio 8: compromisso com a melhoria contínua nas áreas-chave da atividade.

Grupo Agropalma [www.agropalma.com.br] Com 64 mil hectares de reservas florestais, 39 mil hectares de áreas de plantios e cinco indústrias de extração de óleo bruto situados nos municípios de Tailândia, Acará, Moju e Tomé-Açu, a 150 quilômetros de Belém (PA), a Agropalma é o maior produtor individual de óleo de palma da América Latina.

Responsável pela geração de 4,5 mil empregos diretos, o grupo vem investindo há 29 anos na região Amazônica com a implantação de seu complexo agroindustrial. Essa iniciativa fez com que a empresa desenvolvesse uma infraestrutura de apoio na região: criação de malha viária, agrovilas com residências, ambulatório, farmácia, escola de ensino infantil, fundamental e médio, instalação de rede de energia elétrica, abastecimento de água e assistência médica.

Já foram empregados cerca de US$ 250 milhões no empreendimento, valor que traduz o maior investimento que uma instituição de capital privado nacional realizou em cultura de palma na América Latina até o momento. Isso comprova o compromisso da Agropalma em promover o desenvolvimento sustentável, conciliando atividades produtivas ambientalmente corretas com o desenvolvimento social, a partir de alternativas econômicas viáveis para a região.

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