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09/11/2011 - 08:49

Avanço na adoção indica: “a hora da computação em nuvem é agora”, aponta relatório da KPMG

A grande maioria dos alto executivos do mundo todo ouvidos em pesquisa da KPMG International declara que suas empresas já migraram pelo menos algumas partes de suas atividades de negócios para a computação em nuvem (cloud computing, em inglês), e preveem uma disparada nos investimentos no setor em 2012. Algumas das empresas, inclusive, planejam investir mais de um quinto de seu orçamento em computação em nuvem no próximo ano, de acordo com o relatório “Clarity in the cloud: the impact, opportunity and risk of cloud”, sumário do estudo global da empresa sobre computação em nuvem.

“Evidentemente, essas constatações anunciam: 'a hora da computação em nuvem é agora'“, afirma Frank Meylan, sócio de Management Consulting da KPMG no Brasil. “A computação em nuvem está transcendendo a TI (Tecnologia da Informação) e influenciando de modo amplo as relações comerciais, uma vez que um terço dos entrevistados afirmou que ela mudaria fundamentalmente seus negócios, o que é significativo, considerando que muitas organizações ainda estão desenvolvendo suas estratégias de nuvem.”

A pesquisa global da KPMG – realizada com representantes de organizações que usarão a tecnologia da computação em nuvem, bem como com as empresas que prestarão serviços neste segmento – mostra que 76% dos respondentes de ambos os grupos citaram os fatores econômicos como um importante estímulo para a adoção desse tipo de tecnologia. No entanto, diversos outros fatores demonstraram-se tão ou mais importantes: 80% afirmaram que a migração para a computação em nuvem foi impulsionada pelos esforços para melhorar os processos, oferecendo mais agilidade à empresa toda; 79% dos usuários e 76% dos profissionais afirmaram considerar que a nuvem oferece benefícios técnicos, em alguns casos, e melhorias que, de outra forma, não poderiam ser obtidas de seus próprios Centros de Processamento de Dados; e 76% disseram que o uso da computação em nuvem traria benefícios estratégicos, possivelmente incluindo a transformação de seus modelos de negócios para obter vantagens competitivas.

A maioria dos usuários que responderam à pesquisa da KPMG (81%) afirmaram estar avaliando a computação em nuvem, planejando sua implementação ou já tendo adotado uma estratégia e um cronograma de utilização da computação em nuvem para sua organização. Quase um quarto destes 81% indicam que sua empresa já executa todos os principais serviços de TI em nuvem (10%) ou está em transição para operar nessa plataforma (13%). Menos de 10% dos executivos diz que sua empresa não tem planos imediatos para ingressar no ambiente de nuvem.

“A adoção da computação em nuvem está mudando rapidamente do patamar de uma vantagem competitiva para uma constatação de necessidade operacional, possibilitando inovação que pode criar novos modelos de negócios e oportunidades”, afirma Steve Hill, vice-presidente de Investimentos Estratégicos da KPMG nos Estados Unidos. “Como esta curva de rápida adoção continua a ganhar impulso, mesmo em meio a uma economia mundial em crise, é importante que as lideranças empresariais, os diretores e os conselhos de administração sejam informados e envolvidos em discussões estratégicas sobre o impacto da nuvem em sua competitividade e suas oportunidades de crescimento de longo prazo.

Hill, que esta semana antecipou os resultados da pesquisa da KPMG durante o Oracle Open World — conferência mundial da Oracle Corp. em São Francisco —, destacou que o papel do líder corporativo de computação em nuvem permanece controverso. Os executivos de TI consideram a migração para a Nuvem como sua iniciativa, enquanto os executivos operacionais acreditam que o CEO deve liderar a mudança. “Entra o Diretor de Integração (Chief Integration Officer), uma vez que a função tradicional do CIO se expande para quebrar as possíveis barreiras e integrar as necessidades de negócios internas e externas, sistemas e parceiros”, afirma Hill.

Expectativas diferem moderadamente- Os executivos cujas empresas utilizariam uma estratégia de computação em nuvem concordam que haverá um aumento significativo nos custos em 2012. De acordo com a pesquisa da KPMG, 17% dos executivos das empresas afirmam que os gastos com a tecnologia em nuvem seriam superiores a 20% do orçamento total de TI em 2012.

Dos executivos de TI das empresas em que foi ou será adotada a computação em nuvem, 50% consideram que a segurança é o desafio ou a preocupação mais importante, em comparação com 42% dos executivos das unidades de negócios. Por outro lado, 51% dos integrantes da comunidade provedora da tecnologia em nuvem declaram que a segurança está no topo de suas listas. Os executivos da unidade de negócios (29%) compartilharam as mesmas preocupações sobre desempenho com os seus colegas de TI (30%).

Outros pontos destacados no estudo: a governança de TI foi apontada como principal desafio entre 22% dos líderes de TI, sendo, contudo, citada por apenas 17% dos usuários de negócios;

Quase um quinto (19%) dos executivos de TI afirmaram considerar a perda de controle sobre os dados dos clientes como o principal desafio, em comparação com 14% dos entrevistados entre seus colegas de operações; e

A conformidade regulatória foi indicado como o principal desafio entre 16% dos executivos das empresas, em comparação com apenas 10% dos líderes de TI.

Considerações sobre a Tributação- A pesquisa também revelou que aproximadamente 45% dos entrevistados não tinham avaliado as implicações fiscais da computação em nuvem, ou não sabem se esses fatores estão sendo avaliados. “Ignorar as questões fiscais nunca mudou a responsabilidade do contribuinte, o que torna a tributação uma questão crítica para aqueles que desejam avaliar todas as implicações do ambiente de computação em nuvem”, declarou Hill.

Necessidade de economia nos custos-Os entrevistados concordam que a computação em nuvem deve oferecer vários benefícios antes que ela ganhe força total em sua organização. Por exemplo, 75% do total de entrevistados mundialmente declararam que precisam apresentar uma redução nos custos para justificar a migração para a nuvem. Os executivos de países da Ásia-Pacífico (86%) são os que mais exigiram redução nos custos, na comparação com seus colegas da Europa, do Oriente Médio e da África (72%) ou das Américas (71%).

Quase metade dos entrevistados (45%) afirmou que, para fazer a computação em nuvem valer o investimento, a redução dos custos com TI precisaria ser de 1% a 10% dos custos atuais; 34% declararam que essa redução teria de ser de 11% a 25%; e cerca de 10%, que essa redução teria de ser superior a 25%.

A pesquisa da KPMG foi realizada em 15 países, entre fevereiro e abril de 2011, e foram ouvidos 806 executivos de empresas que utilizam ou planejam utilizar computação em nuvem, bem como 123 executivos de prestadores de serviços de computação em nuvem.

A KPMG é uma rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory presente em 150 países, com 138.000 profissionais atuando em firmas-membro em todo o mundo. As firmas-membro da rede KPMG são independentes entre si e afiliadas à KPMG International Cooperative ("KPMG International"), uma entidade suíça. Cada firma-membro é uma entidade legal independente e separada e descreve-se como tal.

No Brasil, a empresa tem aproximadamente 4 mil profissionais distribuídos em 21 cidades de 12 Estados e Distrito Federal.

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